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Dermatite em cachorros: quais os tipos e como tratar

Comum entre cães, a condição possui diversas causas, que vão desde alergias até infecções bacterianas, e deve ser tratada com acompanhamento veterinário

Por Luana Pazutti
6 mar 2025, 13h07
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Irritação na pele pode ter causas variadas, inclusive psicológicas (Maja Dumat - CC BY 2.0/Flickr)
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A dermatite em cachorros é um termo guarda-chuva para as inflamações na pele dos cães, que podem ter origem bacteriana, viral, fúngica ou por protozoário.

Bastante comum, a condição é é caracterizada por manchas avermelhadas, descamação, coceira, queda de pelo e mau cheiro. Estima-se que os problemas de pele atingem cerca de 30% dos animais.

Há diversas variações da doença, que, embora possuam aparência semelhante, demandam diferentes tratamentos.

Conheça os tipos de dermatite em cachorros

Entre as mais comuns, destacam-se:

Dermatite atópica

A dermatite atópica é a mais popular. Favorecida por predisposições genéticas, essa condição consiste em uma reação imunológica a alérgenos presentes no ambiente, como mofo, ácaro ou pólen. O contato com esses microrganismos, por consequência, danifica e resseca a derme.

Embora sejam similares, ela não é igual à dermatite alérgica. Aqui, não há uma tendência genética, apenas uma reação exacerbada do organismo ao antígeno estranho, que pode ser provocada por alimentos, picadas de pulgas ou inalação de substâncias.

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Dermatite bacteriana

Também conhecida como piodermite, ela costuma ser intensa e pode se tornar crônica, se não for adequadamente tratada. Na maioria das vezes, essa variação é provocada por um desequilíbrio no sistema imunológico do animal, que resulta na proliferação excessiva das bactérias.

Nesses casos, a infecção tende a se manifestar na forma de foliculite, inflamação de regiões onde há crescimento de pelos, e de pústulas, pequenas bolhas dolorosas e recheadas de pus.

A tendência é que o animal enfrente quadros agudos, com a presença de sintomas fortes – como bastante coceira – durante um curto período de tempo.

Dermatite fúngica

Tratam-se de inflamações provocadas por fungos. Entre elas, as mais comuns são a dermatofitose e a malasseziose. A primeira é causada por um microrganismo que se alimenta dos pelos do pet, acarretando falhas, escurecimento da pele e crostas.

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Já a segunda, por sua vez, é provocada por uma levedura, chamada malassezia. Esse fungo já é um habitante natural dos cães e gatos, mas passa a se tornar uma preocupação quando é encontrado em proporções excessivas.

Dermatite psicogênica

Nem sempre a dermatite é causada por uma infecção, alergia ou inflamação. Na verdade, há vezes em que ela pode simplesmente estar atrelada ao acúmulo de estresse e ansiedade, que é bastante comum em raças de grande porte.

Quando o cão não tem onde gastar energia, ele passa a se lamber obsessivamente em busca de distração. A lambedura insistente, contudo, pode favorecer o desenvolvimento de assaduras, úlceras e infecções, causadas pelo pH da saliva e pelo atrito da língua.

Mas, atenção…

Além dessas condições, existem outras causas um pouco mais sérias para o aparecimento de dermatites caninas. O quadro pode, por exemplo, ser um sintoma da sarna, doença causada por um ácaro que parasita a pele dos animais e provoca coceira intensa.

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Outra possibilidade, que exige cuidados redobrados, é a leishmaniose. Transmitida através da picada de um mosquito, a doença, que não tem cura definitiva – provoca úlceras na pele e nas mucosas, podendo levar ao óbito se não for adequadamente tratada.

Meu cachorro parece ter dermatite, e agora?

Assim que forem identificados os sintomas, é fundamental procurar um médico veterinário, que poderá solicitar exames – como citologia, raspado de pele, cultura fúngica ou bacteriana e biópsia – para obter um diagnóstico definitivo. Após a confirmação da doença, inicia-se o tratamento.

Se há diversas causas possíveis para a condição, também há diversas maneiras de tratá-la, que vão desde xampus, loções, cremes e pomadas até medicações por via oral, incluindo antifúngicos e antibióticos.

Dependendo da origem e da gravidade do problema, também pode ser necessário alterar alguns hábitos alimentares ou intensificar o controle de vermes, pulgas e carrapatos.

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