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Matchá: entenda para que serve o pó antioxidante que virou tendência

Popular na Ásia há séculos, o ingrediente se tornou uma alternativa ao café, com mais versatilidade que o chá tradicional. Mas consumo requer moderação

Por Gabriel Bueno
17 nov 2024, 08h00
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Matchá é mais popular na versão em chá, mas pode ser usado de outras formas (Freepik/Freepik)
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O matchá é um pó verde usado para preparar bebidas e que ganha cada vez mais espaço em dietas e rotinas de bem-estar.

Extraído das folhas jovens da Camellia sinensis — a mesma planta do chá verde e do chá preto — o matchá se tornou popular devido ao seu método de cultivo, que aumenta a concentração de antioxidantes na substância.

O processo de produção envolve uma técnica diferenciada, na qual as plantas são mantidas à sombra por 20 a 30 dias antes da colheita, aumentando a produção de clorofila e o teor de aminoácidos nas folhas, além de intensificar o verde característico do pó.

Após a colheita, as folhas são vaporizadas, passam pelo processo de secagem e, por fim, são moídas até se tornarem um pó fino. No Brasil, o produto pode ser encontrado em lojas de produtos naturais e até farmácias online.

Quais os benefícios do matchá?

Consumido há séculos na Ásia, o matchá é rico em catequinas, especialmente a epigalocatequina galato (EGCG), conhecida por suas propriedades antioxidantes associadas à neutralização de radicais livres no organismo.

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Alguns estudos apontam que o matchá pode conter concentrações mais de 100 vezes maiores de EGCG que outros tipos de chá verde, aumentando as propriedades anti-inflamatórias e o combate ao estresse oxidativo.

Além disso, por conter cafeína e L-teanina — um aminoácido que auxilia na redução da tensão muscular — o matchá se torna uma alternativa ao café. A ingestão da substância evita os picos de ansiedade que o consumo isolado da cafeína pode causar.

Outros benefícios também podem estar associados ao consumo do matchá, incluindo o impacto positivo na saúde cardiovascular. As catequinas presentes no pó ajudam no controle do colesterol LDL e a regular a pressão arterial, contribuindo para a elasticidade das artérias. Esses efeitos são importantes na prevenção de doenças cardiovasculares, sobretudo quando o matchá é incorporado a uma dieta balanceada.

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Precauções com o matchá

Devido aos compostos que integram o matchá, seu consumo deve ser moderado para evitar efeitos adversos. Em doses elevadas, ele pode causar insônia, irritabilidade, aceleração dos batimentos cardíacos e sobrecarga do fígado e dos rins.

Em função da alta concentração de EGCG, algumas condições de saúde exigem atenção. Pessoas com alergias a plantas da família Camellia ou ao chá verde devem evitar o consumo.

Idosos, crianças, gestantes, lactantes e pessoas com hipertensão, problemas hepáticos ou gástricos devem buscar orientação médica antes de incorporar o matchá à dieta, já que a alta concentração de compostos bioativos pode reagir de maneiras diferentes no organismo de cada pessoa.

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Como incluí-lo na alimentação

O matchá é popular como chá, mas sua versatilidade permite diversas combinações além da bebida tradicional. Ele pode ser adicionado a smoothies, vitaminas, sucos e misturado em receitas de bolos, pudins e tortas. Em pratos salgados, o matchá pode compor molhos e até sopas.

Embora tenha um sabor forte e característico, ele pode ser suavizado com outros ingredientes, dependendo do preparo e da qualidade do pó. Para preparar o chá, recomenda-se misturar o pó com água quente, evitando temperaturas muito elevadas para não afetar os compostos do matchá. O chá pode ser servido frio ou quente, e algumas pessoas preferem adoçá-lo com mel ou adicionar leite vegetal.

Porém, é importante ressaltar que o mais indicado é procurar um especialista em nutrição ou nutrologia, para que o profissional prescreva uma dieta de acordo com sua massa corporal e especificidades do seu corpo, indicando a dose certa para que o consumo da substância não seja prejudicial à saúde.

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