A vitamina D encontrada nos suplementos atuais atende pelo nome colecalciferol e precisa passar por duas transformações dentro do corpo — uma no fígado, outra no rim — antes de prestar serviço à saúde óssea e à imunidade.
Mas uma nova versão da vitamina, o calcifediol, desenvolvida pela multinacional DSM e recém-aprovada pela agência regulatória brasileira, pula uma etapa e age bem mais rápido.
“Ela não precisa passar pelo primeiro processo de conversão no fígado, estando pronta para a fase de conversão final no rim”, conta Giovani Saggioro, VP de Health, Nutrition and Care da DSM para a América Latina.
“Enquanto são necessários de três a quatro meses de suplementação com a vitamina convencional para atingir níveis ótimos no organismo, com a utilização do calcifediol esse tempo é reduzido para três a quatro semanas”, compara.
A nova vitamina, batizada de ampli-D, vai integrar suplementos orais disponíveis a partir do segundo semestre no país. Segundo Giovani Saggioro, da DSM, os estudos apontam que ela tem ação três vezes mais rápida e eficaz que o tipo comumente empregado pela indústria.
Além disso, possui melhor absorção intestinal e maior potência, permitindo o uso de doses mais baixas para atingir as concentrações desejadas.
LEIA TAMBÉM: Suplementos alimentares: quando, por que e quem deve tomar?
As fontes da vitamina D
De exposição solar a suplementação, de onde vem a substância essencial para o corpo
Exposição ao sol: é o principal meio natural de obter a vitamina D. O indicado é se expor ao sol no início da manhã ou fim da tarde sem protetor.
Alimentação: ovos, peixes e carnes oferecem um pouco da vitamina, mas sozinhos não atendem à demanda do organismo.
Produtos fortificados: a indústria adiciona o nutriente a leites, iogurtes e extratos vegetais à base de soja, amêndoas, arroz e castanhas.
Suplementação: estima-se que 90% da população tenha déficit da vitamina. Os suplementos devem ser prescritos por um profissional.