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Pimenta para viver mais?!

Apimentar a dieta está associado a um menor risco de morte precoce - e uma substância específica pode estar por trás disso

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 20 abr 2020, 10h34 - Publicado em 6 jan 2018, 10h07
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  • Além da riqueza de cheiro, cor e sabor, as pimentas podem acrescentar às receitas um toque inusitado: anos a mais de vida. A notícia vem da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, onde cientistas analisaram informações de 16 mil pessoas ao longo de quase duas décadas.

    Debruçados em dados sobre morte e suas causas, eles descobriram que o índice de mortalidade era 13% menor entre aquelas que comiam as ardidinhas pelo menos uma vez por mês. Embora não tenham desvendado totalmente os porquês, os benefícios são atribuídos à capsaicina.

    Essa substância, responsável pelo ardor do ingrediente, ajuda a regular a dilatação dos vasos sanguíneos. Com a melhora da circulação, ganha-se proteção contra as doenças cardiovasculares.

    “A capsaicina ainda aumenta a temperatura corporal. Portanto, promove a queima de calorias e favorece o controle do peso”, aponta o nutrólogo Enio Cardillo Vieira, de Belo Horizonte. Só não precisa exagerar e transformar as refeições em uma erupção de vulcão.

    Alguns tipos de pimentas (e o ardor de cada)

    Malagueta

    Picância*: 164 mil

    Nutrientes: fibra, magnésio e fósforo

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    Vai bem em: pescados e carnes

    Dedo-de-moça

    Picância: 46 mil

    Nutrientes: magnésio e potássio

    Vai bem em: temperos e saladas

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    Cumari

    Picância: 210 mil

    Nutrientes: magnésio, ferro e cálcio

    Vai bem em: cozidos e marinados

    Jalapeño

    Picância: 37 mil

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    Nutrientes: vitamina C e potássio

    Vai bem em: molhos e geleias

     

    Fonte: “Pimenta capsicum: propriedades químicas, nutricionais, farmacológicas e medicinais”, Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2013.

    * Escala Scoville, que vai de 0 (sem capsaicina) a 16 milhões (capsaicina pura)

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