Essa espécie brasileira, mais famosa pela tintura, tem componentes que modulam a maneira como o nosso corpo processa moléculas de gordura.
Atenta a isso, a startup Rubian Extratos, criada por ex-alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), encomendou uma pesquisa junto à Faculdade de Engenharia de Alimentos da instituição para entender se o óleo da semente de urucum teria potencial para desinflar o organismo, particularmente o fígado.
E os testes iniciais foram positivos. “O extrato pode ser útil contra a obesidade, melhorando o colesterol e o perfil hepático”, diz o professor Mário Maróstica Júnior, que conduziu o estudo com o suplemento, já submetido à avaliação da Anvisa.
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Não tem milagre na semente
Se aprovado, o suplemento à base de sementes de urucum terá uma indicação clara: pessoas com sobrepeso ou obesidade e esteatose hepática.
Ele não visará à prevenção do quadro — algo que deve ser almejado com dieta balanceada e prática de exercícios regularmente.
A gordura no fígado já é uma realidade para 30% dos brasileiros!
