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Veja os 7 suplementos mais vendidos no Brasil — e o que diz a ciência sobre eles

O país é um dos maiores consumidores mundiais de suplementos, veja quais são os mais usados e se eles funcionam mesmo

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 abr 2025, 16h35
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Suplementos movimento mercado bilionário no Brasil (itakdalee/Getty Images)
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Você toma algum suplemento? Whey protein, multivitamínicos, creatina, ômega 3, colágeno… É raro encontrar hoje em dia alguém que não consuma nenhum desses.

E os dados corroboram essa sensação. O Brasil é um dos maiores mercados de suplementos do mundo, figurando no top 3 países mais consumidores. Em 2024, o setor movimentou R$ 4,6 bilhões no país e, globalmente, o mercado de suplementação girou em torno de US$28 bilhões.

De acordo com a Associação brasileira dos fabricantes de suplementos nutricionais e alimentos para fins especiais (Brasnutri), nosso país vive um crescimento acelerado no segmento, acima de 20% ao ano, há três anos consecutivos.

Projeções estimam que, até 2028, o setor movimente cerca de R$9,6 bilhões, uma alta acumulada de 120%. E estima-se que em dois a cada três lares existam pessoas tomando algum tipo de suplemento.

Mas, dentre tantos, quais os produtos mais consumidos do Brasil? Confira o ranking elaborado pela Brasnutri e a indicação de cada um:

1) Whey protein

Campeão de vendas, nada mais é que proteína pura e de grande biodisponibilidade, advinda do soro do leite.

Ele concentra todos os aminoácidos essenciais ao organismo – tijolinhos que constituem as proteínas e que nosso corpo não é capaz de fabricar. Leucina, valina, lisina, metionina, cisteína, arginina e prolina são alguns exemplos.

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É recomendado para quem não bate a meta proteica diária somente na alimentação, ou para quem quer hipertrofiar a massa muscular.

+ Saiba mais: Concentrado, isolado, hidrolisado: qual é o melhor whey protein?

2) Multivitamínicos

Outro queridinho da população brasileira, é uma combinação de várias vitaminas e minerais reunidos em uma cápsula.

Só que, nos últimos anos, a ciência tem cada vez mais produzido evidências de que os multivitamínicos ingeridos sem indicação médica ou nutricional não trazem vantagens à saúde. E podem até fazer mal.

Caso haja deficiência de alguma vitamina, a reposição deve ser individualizada, não por meio de cápsulas genéricas.

+ Saiba mais: Multivitamínicos: suplementos são essenciais ou supérfluos?

3) Ômega-3

Um tipo de ácido graxo (gordura boa), presente em alimentos como peixes e oleaginosas.

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Existem evidências de que o nutriente em si faça bem ao coração e ajude a evitar doenças crônicas. Sua suplementação, porém, encontra evidências contraditórias na literatura, e deve ser indicada por um médico.

+ Saiba mais: Suplemento de ômega-3: saiba o que a ciência diz sobre ele

4) Creatina

Composto formado pelos aminoácidos arginina, metionina e glicina que ajuda a fornecer energia às células excitáveis do corpo, como os neurônios e fibras musculares.

Uma pessoas normal geralmente sintetiza 1g de creatina por dia, e deve consumir mais 1g pela dieta (através do consumo de carnes, leite e derivados).

Como suplemento nutricional, pode ajudar no ganho de massa magra e recuperação muscular, mas o efeito é pequeno, por isso sua indicação mais precisa é direcionado a atletas de alto rendimento.

+ Saiba mais: Verdades e mitos sobre a creatina

5) Glutamina

É o aminoácido mais abundante do corpo humano.

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Sua suplementação ganhou popularidade pela promessa de melhorar o sistema imunológico, ou seja, a defesa do corpo contra doenças.

De fato, esse aminoácido está muito associado a isso, mas estudos atestam que a suplementação de glutamina pouco (ou nada) contribui para melhorar o desempenho da imunidade de pessoas saudáveis.

6) BCAA

Combina três aminoácidos que formam as proteínas musculares. Não há evidências de que a ingestão traga vantagens.

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+Saiba mais: Combinar suplementos por conta própria pode ser perigoso

7) Termogênicos

Cilada: prometem ajudar o organismo a queimar mais calorias e perder gordura; mas, na verdade, elevam a temperatura corporal, podem aumentar a pressão arterial e causar uma variedade de problemas cardiovasculares.

Os termogênicos podem agravar problemas gastrointestinais, como gastrite ou refluxo, e são contraindicados para quem tem doenças do fígado ou dos rins, bem como transtornos na tireoide.

+Saiba mais: Termogênicos: suplementos trazem riscos à saúde e poucos benefícios

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