É o que mostra um estudo americano realizado pela Universidade da Pensilvânia com 6 mil donos de cães de 30 raças diferentes. A agressividade pode aparecer em cachorros de todo porte, não se engane. A diferença entre os miudinhos e os grandalhões está tão-somente na força do ataque.
“Essa braveza toda é uma forma de defesa”, justifica o veterinário e homeopata Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo. No caso específico dos baixinhos atrevidos, o mundo é tamanho gigante. Ao menor sinal de ameaça, avançam pra valer. “Mas é claro que fatores hereditários e também o ambiente, isto é, a maneira como o bicho é tratado pelo dono, também ajudam a moldar o comportamento impetuoso” complementa Fernandes.
“Seja paciente e o animal retribuirá com atitudes mais sociáveis”, ensina o zootecnista Alexandre Rossi, de São Paulo. É óbvio que os cães de pequeno porte – mais fracos e com dentes mínimos – não são capazes de matar. Nem por isso suas mordidas devem ser menosprezadas. “Esses ataques precisam ser comunicados aos hospitais e clínicas veterinárias para o controle de zoonoses. A grande ameaça é a raiva”, alerta Mauro Lantzman, professor de psicobiologia.
Mas será que dá para prevenir ou ao menos amenizar a hostilidade dos pequenos furiosos? Sim, é a resposta unânime dos experts. O mais importante é não se deixar seduzir pelo seu aspecto frágil. Quem cai na armadilha de tratar o animalzinho, só por ser “inho”, como um eterno bebê cria um mons…trinho! Exigente, dominador e pronto para morder sem dó nem piedade.
Os mais agressivos são:
· Em 1º lugar em reações intempestivas, o Dachshund, que pesa cerca de 3,5 quilos.
· Em 2º lugar, o levíssimo Chihuahua, que tem de 0,5 a 2 quilos.
· Em 3º lugar, pesando entre 3 e 6 quilos, não mais, o Jack Russel Terrier
· Em 4º lugar, com até 50 quilos, o Akita
· Em 5º lugar, pesando de 18 a 30 quilos, o Pastor Australiano
· Em 6º lugar, pesando de 14 a 27 quilos, o famoso (e, ok, também grande) Pit Bull