A empresa Salesforce realizou uma pesquisa para compreender como as pessoas se comunicam com prestadores de serviço de saúde e o que poderia melhorar nesse sentido — 1 736 adultos com plano de saúde foram entrevistados. Primeiro destaque do levantamento: 62% dos indivíduos estão abertos a atendimentos virtuais.
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Mas como isso funcionaria? Ora, em casos em que não há uma urgência ou não seja necessário fazer um exame presencial, o sujeito poderia falar com seu médico via uma teleconferência online, o que agilizaria o processo como um todo. Aliás, 59% dos entrevistados escolheriam um doutor que oferecesse um aplicativo móvel capaz de marcar consultas e mesmo trocar dados de saúde.
Nesse contexto, estão surgindo iniciativas interessantes, como um aplicativo que monitora os sintomas entre pacientes com câncer de pulmão. Só para ter ideia, o Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, pretende disponibilizar um similar no ano que vem.
Mais: entre as pessoas que usam dispositivos móveis para quantificar dados sobre a própria saúde (número de passos por dia, gasto calórico, batimento cardíaco…), 78% gostariam que seus médicos acessassem essas informações para tomar uma decisão mais informada e personalizada. Claro que existem limitações nesses dados e dificuldades a serem transpostas, mas, ao menos segundo esse levantamento, não dá mais para ignorarmos o uso dessas tecnologias na Medicina.