Em decisão inédita, a Organização Mundial da Saúde passou a recomendar que o antirretroviral Truvada também seja usado para prevenir novos casos da doença. A resolução, tomada até hoje apenas nos Estados Unidos, partiu de um estudo da própria entidade que constatou a eficácia do medicamento para esse fim – por ora, ele seria destinado a quem tem, em tese, maior probabilidade de contrair o vírus, caso de indivíduos sem parceiro fixo (sobretudo homossexuais), profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis. O Ministério da Saúde brasileiro aguardará o resultado de três pesquisas por aqui antes de se posicionar, até porque o Truvada não integra o rol de drogas fornecidas pelo governo aos soropositivos.
Ainda que seja um grande passo incorporar essa estratégia nas políticas públicas, o preservativo seguiria como conduta número 1 para afastar o HIV. Uma pessoa que faz sexo desprotegido ou compartilha seringas corre um risco muito maior de pegar o HIV.