A maratona é apenas a reta final de um longo percurso de condicionamento físico. Com isso em mente, pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, resolveram verificar o impacto de 18 semanas de treinamentos específicos para essa prova em 45 homens. E veja só que boa notícia: os resultados indicam que as taxas de colesterol dos voluntários baixaram 4% e as de triglicérides, 15%. Fora isso, o coração deles ficou mais vigoroso.
“Contudo, temos que ressaltar que esses participantes já estavam em boa forma antes de iniciarem os treinos”, pondera Marcelo Paiva, cardiologista do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. “Pessoas que estão começando a correr devem antes se focar em competições mais curtas, como as de 5 quilômetros”, sugere. Aos poucos, e com o apoio de profissionais, você pode traçar metas mais ambiciosas.
Requisitos básicos
Avaliação clínica
Com ela, o médico já tem boa ideia de sua condição.
Exames
Eles flagram limitações ortopédicas e cardíacas.
Orientação
Um profissional de educação física ajuda a organizar os treinamentos de acordo com as particularidades de cada um.
Sem bom preparo, a prova pode fazer mal
No Instituto Universitário de Cardiologia e Pneumologia de Québec, no Canadá, 45 corredores passaram por uma bateria de testes dois dias após finalizarem uma maratona. “Nos indivíduos menos preparados, identificamos lesões consideráveis no coração”, conta o cardiologista Eric Larose, autor do trabalho.