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Comer é muito mais do que ingerir nutrientes. Na receita de uma alimentação equilibrada, também há ingredientes comportamentais, emocionais, culturais e ambientais, como mostra a nutricionista Lara Natacci

Remédios para emagrecer: 6 pontos para manter uma boa saúde no processo

Sem uma atenção nutricional adequada, é provável que o peso retorne. É importante aprender como assegurar resultados em longo prazo

Por Lara Natacci
4 jul 2025, 10h00
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Planejamento nutricional ajuda na manutenção dos efeitos dos medicamentos emagrecedores (Ilustração: Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
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Você provavelmente já ouviu relatos como: “Usei a canetinha, emagreci, mas depois engordei tudo de novo.” Essa situação é bastante comum.

Pesquisas indicam que a maioria das pessoas que descontinuam o uso de medicamentos para emagrecimento acaba recuperando parte ou até todo o peso perdido.

Entretanto, isso não implica que os remédios não sejam eficazes. Eles são, de fato, muito eficientes. O que determina se a perda de peso será sustentável é o que você faz durante e, especialmente, após o uso dos fármacos.

As mais recentes medicações injetáveis, como os análogos de GLP-1, ajudam a diminuir o apetite, a aumentar a sensação de saciedade e a retardar a digestão, facilitando assim a perda de peso.

É fundamental estar ciente de que essa ação pode resultar em uma diminuição na ingestão de alimentos essenciais, o que ressalta a importância da nutrição.

+ Leia também: Remédio emagrecedor ainda em estudos, retatrutida é vendida ilegalmente no país

Se você está utilizando ou considerando o uso, aqui estão algumas orientações importantes para manter sua saúde durante o processo:

1. Prioridade à proteína

A redução do apetite pode resultar em uma menor ingestão de proteínas, levando à perda de massa muscular, flacidez e até diminuição da taxa metabólica.

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É essencial incluir boas fontes do nutriente em todas as refeições: ovos, carnes magras, peixes, laticínios, leguminosas ou, se necessário, suplementos.

2. Hidratação e fibras para o intestino (e bem-estar)

A constipação é um efeito colateral comum, especialmente quando a ingestão alimentar diminui.

O ideal é consumir de 25 a 30 gramas de fibras diariamente, combinadas com hidratação adequada, que também ajuda a evitar náuseas. Frutas com casca, vegetais crus, aveia e sementes são excelentes fontes.

3. Dividir as refeições

Com a diminuição do apetite, muitas pessoas pulam refeições, o que pode causar quedas de energia, falta de nutrientes essenciais e até perda de massa magra.

O recomendado é manter uma rotina de refeições pequenas e equilibradas ao longo do dia, ajustadas ao novo apetite, evitando excessos e a omissão de refeições.

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+ Leia também: Cirurgia bariátrica: conheça os tipos, indicações e cuidados com o procedimento

como comer melhor
Evite pular refeições durante o dia (Ilustração: Veja Saúde/SAÚDE é Vital)

4. Antioxidantes

A rápida perda de peso pode aumentar a liberação de radicais livres, que aceleram o envelhecimento da pele e afetam o humor.

A ingestão regular de antioxidantes naturais, como os encontrados em frutas vermelhas, cacau, azeite de oliva, vegetais de folhas escuras e nozes, é importante para proteger o corpo.

5. Importância do sono

Insônia ou noites mal dormidas podem aumentar a fome, reduzir a saciedade e elevar os níveis de cortisol, o hormônio do estresse — uma combinação que dificulta a perda de peso e favorece o acúmulo de gordura abdominal.

É essencial garantir de 7 a 8 horas de sono de qualidade por noite.

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6. Movimento é fundamental

Além da alimentação, a prática regular de exercícios físicos — especialmente musculação ou treinos de resistência — é essencial para preservar a massa muscular durante a perda de peso. Isso impacta diretamente o metabolismo, a estética corporal e a manutenção dos resultados.

+ Leia também: 4 perigos da gordura abdominal para a saúde (e o que fazer para eliminá-la)

O depois

E o que acontece após a interrupção do medicamento? Este é um momento delicado.

Quando o uso do medicamento é suspenso, a fome tende a retornar — e a falta de um plano de manutenção estruturado aumenta o risco de “efeito rebote”.

Portanto, é ideal planejar a descontinuação do medicamento junto a um nutricionista e um médico, mantendo uma alimentação rica em proteínas e fibras, que proporcionam saciedade natural.

Vale investir em estratégias de atenção plena às refeições (comer devagar e com consciência). É fundamental garantir qualidade do sono e uma rotina de exercícios bem ajustada, além de hábitos sustentáveis que se encaixem na realidade de cada um, evitando dietas extremas ou metas inatingíveis.

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Medicamentos para emagrecimento não são vilões tampouco soluções mágicas. Eles são ferramentas que, quando utilizados corretamente e juntamente com uma nutrição adequada, sono de qualidade, exercícios e mudanças reais no estilo de vida, podem promover uma transformação na saúde.

Contudo, sem esses cuidados, os resultados tendem a ser temporários. A boa notícia é que, com planejamento, orientação profissional e escolhas consistentes, é possível emagrecer de forma saudável e manter os resultados — com ou sem canetinha.

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