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Como construir uma relação positiva com as crianças?

Conheça algumas atitudes que contribuem para a formação desse vínculo, favorecendo o desenvolvimento dos pequenos

Por Junior Cadima, pedagogo*
Atualizado em 31 jan 2023, 17h33 - Publicado em 12 out 2022, 09h22
bem-estar na infância
Quanto mais acolhedor for o ambiente em que a criança vive, melhor será o processo de aprendizagem e de desenvolvimento (Foto: Children Nature Network/Nappy/Divulgação)
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Uma das coisas mais importantes para o desenvolvimento humano é a interação social, ou seja, a relação que é construída com as pessoas que nos cercam. Essas interações afetam diretamente vários fatores, sendo que podemos destacar dois deles: o social e o emocional, que são essenciais para o processo de aprendizagem e para a aquisição de novas habilidades.

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A infância é uma etapa crucial na vida de qualquer pessoa, pois todas as experiências que a criança vivencia, positivas ou negativas, deixam marcas e são carregadas para as próximas etapas do desenvolvimento.

Quanto mais acolhedor for o ambiente em que a criança vive, melhor será o processo de aprendizagem e de desenvolvimento. E ela também tende a encarar momentos desafiadores com mais tranquilidade – como a mudança de escola, a chegada de um irmão, a perda de um ente querido ou o cometimento de algum erro.

Algumas atitudes são fundamentais para construir essa relação positiva entre o adulto e a criança. Veja alguns exemplos:

1. Converse de maneira educada e gentil

Esse é o primeiro passo. Isso envolve agachar na altura da criança, olhar nos olhos e usar palavras acolhedoras e respeitosas. Busque não rotular a criança com palavras e expressões ofensivas.

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2. Faça combinados

Por exemplo: antes de ir ao supermercado, converse sobre o que pode e o que não pode. Isso traz perspectiva à criança, o que proporciona conforto e segurança. Além disso, evita frustração e comportamentos inadequados.

3. Dê modelos de como agir perante certas situações

Lembre-se de que as crianças são espertas e observam tudo ao seu redor. É por meio da observação das atitudes e dos comportamentos dos adultos que elas aprendem a se comportar e se expressar.

+ Leia também: Contato com a natureza na infância traz vantagens para a vida toda

4. Chamar a atenção em um local reservado

Talvez você já tenha ouvido que o patrão deve elogiar em público e chamar a atenção no particular. Isso não é diferente com a criança. Quando precisar chamar a atenção por causa de alguma situação, chame-a para um lugar reservado, agache na altura dela e converse de maneira respeitosa. Mostre que a atitude dela não foi legal ou condizente com o local. Indique o que poderia ser feito de diferente.

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5. Auto-observação

Refletir sobre nossas atitudes com a criança é uma excelente maneira de construirmos uma relação afetiva com ela. Para isso, podemos nos perguntas coisas do tipo: “como tenho agido com a criança?”, “minhas ações favorecem uma relação afetiva?” ou “que tipo de modelo tenho dado?”. É fundamental pensarmos sobre como nossas ações estão impactando nossa relação com os pequenos.

6. Ensine a criança a lidar com suas emoções

A infância é um momento de aprendizado e de alterações significativas. O corpo da criança muda, habilidades cognitivas são conquistadas e as emoções ficam ainda mais aparentes. Por isso, é preciso ensinar a criança a compreender e nomear suas emoções.

7. Tempo de qualidade com a criança

Para uma relação positiva, precisamos investir em tempo de qualidade. Isso significa se propor a realizar brincadeiras e estar 100% presente – isto é, sem o celular perto ou a televisão ligada.

Talvez você pense: mas eu não tenho tanto tempo disponível. Só que a questão aqui não é sobre quantidade e, sim, sobre qualidade – não importa se forem 10 minutos ou 2 horas.

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Essas ações são oportunidades de construir em vínculo positivo, de confiança e afeto com a criança – seja seu filho, neto, sobrinho ou aluno. Valorize a relação de qualidade com os pequenos.

*Junior Cadima é pedagogo, professor de graduação e cursos de pós-graduação voltados para educação infantil, especialista em neuropsicologia aplicada à neurologia infantil pela Unicamp, e em Psicomotricidade, neurociência aplicada à Educação e Psicopedagogia pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE). Atualmente é mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Educação da PUC-Campinas na linha de pesquisa em Formação de Professores e Práticas Pedagógicas.

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