Relâmpago: Assine Digital Completo por 3,99
Imagem Blog

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde

Minoxidil: qual a diferença entre loção e comprimido?

A escolha entre o composto oral e tópico deve ser feita com a orientação de um dermatologista, considerando as necessidades do paciente

Por Aline Erthal, dermatologista*
3 Maio 2025, 08h00
saude-mulher-estetica-cabelos-minoxidil-tratamento
Nem todo paciente pode utilizar a versão oral do minoxidil (Foto: Freepik/Divulgação)
Continua após publicidade

O minoxidil é um dos tratamentos mais conhecidos para calvície, e até pouco tempo atrás sua única apresentação era a tópica, em loção. Recentemente, o uso da forma oral ganhou força e respaldo científico, mas a escolha entre uma forma ou outra ainda gera algumas dúvidas.

A versão em loção ou espuma é a mais popular e de uso externo. Aplicada diretamente no couro cabeludo, age estimulando a circulação local e prolongando a fase de crescimento dos fios.

É uma opção segura, com poucos efeitos colaterais, como irritação no couro cabeludo ou descamação. Ela costuma ser a escolha para casos iniciais de alopecia androgenética, pacientes com contraindicações ao uso da medicação via oral e por quem prefere esta apresentação por ter uma ação restrita ao local de aplicação.

Já o minoxidil em comprimido, originalmente um medicamento para tratar pressão alta, também tem apresentado ótimos resultados na queda capilar. Ele age de forma sistêmica, melhorando a vascularização do couro cabeludo e estimulando o crescimento do cabelo.

No entanto, pode causar efeitos colaterais como inchaço, queda da pressão e aumento de pelos em outras áreas do corpo, o que chamamos de hipertricose.

Continua após a publicidade

+ Leia também: Minoxidil pode causar “síndrome do lobisomem”?

Ele é a escolha para alopecias mais avançadas, para pacientes com alergia ou sensibilidade ao uso da loção e, principalmente, para quem esquece de aplicar a loção diariamente, o que compromete o resultado do tratamento.

Apesar de mais prática, não é todo paciente que pode utilizar a versão oral deste medicamento. As principais contraindicações ao uso do minoxidil em comprimido são insuficiência cardíaca, renal e hepática. É importante lembrar que gestantes não podem utilizar nenhuma das formas.

A escolha entre minoxidil oral e tópico deve ser feita com a orientação de um dermatologista, considerando o tipo de queda, as necessidades do paciente e os possíveis efeitos colaterais.

Continua após a publicidade

Mas, independentemente da forma utilizada, é essencial entender que o minoxidil não é uma cura definitiva para a calvície, mas sim um tratamento de uso contínuo. Seus efeitos benéficos dependem da regularidade do uso, pois ele atua prolongando a fase de crescimento dos fios.

Se o tratamento for interrompido, os cabelos que estavam sob sua ação tendem a entrar novamente na fase de queda, e a calvície volta a progredir. Por isso, é fundamental manter o uso conforme a recomendação médica para preservar os resultados obtidos a longo prazo.

*Aline Erthal é dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora médica da área de dermatologia da Omens, plataforma que trata da saúde masculina.

Continua após a publicidade

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.