Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Prato de Criança

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Mariana Del Bosco é nutricionista expert em alimentação infantil e mãe da Alice e da Isabel. Por aqui ela traz as lições da ciência e da experiência (de casa e do consultório) para a criançada comer melhor
Continua após publicidade

Obesidade infantil: um desafio de peso

O ganho de peso entre as crianças traz problemas e desafios únicos para a saúde. Nossa colunista ajuda pais e mães a lidar com a situação

Por Mariana Del Bosco
Atualizado em 28 jan 2021, 12h40 - Publicado em 9 abr 2018, 10h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A obesidade já pode ser considerada o problema crônico mais prevalente entre as crianças do planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 41 milhões de pequenos com menos de 5 anos estejam acima do peso – número que engloba tanto países desenvolvidos como aqueles em desenvolvimento.

    Nas nações mais pobres e desiguais, a obesidade chega a coexistir com a desnutrição. Paradoxalmente, crianças com histórico de baixo peso ao nascer, baixa estatura e ganho de peso aquém do esperado correm maior risco de se tornar obesas e diabéticas no futuro. É como se seus corpos ativassem o modo econômico para viver na adversidade, e assim permanecessem em qualquer circunstância.

    Médicos e outros profissionais estão na linha de frente para detectar crianças acima do peso ou sob maior risco de engordar. Para tanto, se valem de diversos cálculos e ferramentas, como o famoso Índice de Massa Corporal (IMC). Nos adultos, os limites são bem definidos. Na infância, porém, devido a variações inerentes ao crescimento e ao desenvolvimento, a interpretação do IMC difere de acordo com gênero e faixa etária e obedece a curvas específicas.

    Muitos estudos apontam que os pais com frequência não reconhecem o excesso de peso dos seus filhos e não raro têm uma percepção equivocada a respeito da qualidade da dieta da família. No geral, queixam-se ao profissional de saúde quando os filhos parecem comer pouco.

    Esperar a criança crescer para, então, emagrecer não é uma sábia escolha porque diversas doenças podem surgir logo na infância. Entram na lista colesterol alto, hipertensão, diabetes, problemas osteoarticulares, sem falar no impacto na autoestima e na qualidade de vida. Quanto mais precoce a intervenção, maior a chance de se manter um peso saudável no futuro.

    Continua após a publicidade

    O tratamento da obesidade infantil é bastante complexo, e a orientação de comer menos e gastar mais energia requer uma boa condução. Do contrário, é alto o risco de fracasso, recuperação do peso perdido e até transtornos alimentares. Na prática, encorajamos mudanças sustentáveis no estilo de vida, com a participação ativa dos pais, que devem ser bons modelos, estimular exercícios, facilitar o acesso a alimentos saudáveis e limitar o tempo nas telinhas.

    Pesquisas apontam que, quanto maior o número de refeições em família, menor a probabilidade de a obesidade ganhar terreno. Isso vale desde as primeiras papinhas. Lembre-se: os exemplos e as atitudes valem mais do que mil palavras.

    *Mariana Del Bosco é nutricionista expert em saúde infantil e mestre em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.