Educação emocional pode melhorar conduta e reduzir hiperatividade
Estudo brasileiro adaptou e implementou programa educativo da Universidade Harvard, nos EUA, em escolas do Rio de Janeiro
Saber identificar e expressar sentimentos é uma habilidade que deveria ser ensinada desde a infância — e faz muito bem à saúde da criançada.
É o que mostra uma pesquisa brasileira que adaptou um programa de educação desenvolvido pela Universidade Harvard, nos EUA, para a realidade do país.
Ao longo de um ano letivo, estudantes de 3 a 6 anos do estado do Rio de Janeiro exercitaram a forma como eles lidavam com as próprias emoções e tratavam os colegas.
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As atividades em aula reduziram problemas comportamentais em 50% e rompantes de hiperatividade em 60%.
“Estamos preparando os alunos para serem adultos emocionalmente inteligentes”, resume a educadora Ana Luiza Colagrossi, pesquisadora do Instituto D’Or.
Educar uma nova geração
O que pode ser desenvolvido em sala de aula
De dentro para fora
Estratégias simples ensinam os pequenos a nomear e expor suas emoções, além de interagir com amigos respeitosamente.
Solução de problemas
Habilidades cognitivas são importantes para lidar com situações que exijam autocontrole, concentração e planejamento.
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Caráter e cidadania
Aceitar diferenças e ter apreço pela própria comunidade é essencial para que as crianças construam laços e relações desde cedo.
Sempre o lado bom
Crianças com inteligência emocional encaram o estresse e a frustração de maneira mais construtiva, uma vantagem e tanto.
O que pode ser ensinado
- Adaptar-se a contextos diferentes
- Trabalhar em grupo e dividir tarefas
- Valorizar cuidados com a mente
- Cultivar tolerância e diversidade
- Criar relações mais saudáveis
- Aprender a encarar desafios