Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Racismo prejudica pra valer a saúde de crianças

Nos mais novos, o preconceito aumenta o risco de depressão, ansiedade e até de déficit de atenção

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 22 mar 2023, 11h26 - Publicado em 15 Maio 2017, 16h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um levantamento da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostra que a segregação racial pode afetar especialmente as crianças. Os estudiosos chegaram a essa conclusão depois analisarem mais de 95 mil relatos da Pesquisa Nacional Sobre a Saúde da Criança, realizada entre 2011 e 2012.

    De acordo com os resultados, a proporção daqueles com “saúde excelente” diminuía em 5,4% entre os pequenos julgados ou tratados injustamente por causa da etnia. Mais: a probabilidade de desenvolver transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) sobe 3,2% entre os que já sofreram com o racismo. Como se fosse pouco, os meninos e meninas que já foram discriminadas tinham risco duas vezes maior de apresentar quadros de depressão e ansiedade.

    Vale ressaltar que vários fatores como status socioeconômico e estrutura familiar foram considerados. A maior redução da saúde em geral apareceu nos participantes de baixa renda e que fazem parte de grupos minoritários, principalmente os hispânicos. Porém, os mais abastados também sentiram na pele os efeitos negativos.

     

     

    “As nossas revelações sugerem que o racismo contribui para disparidades no bem-estar infantil, independentemente de elementos socioeconômicos”, afirma Ashaunta Anderson, pediatra que liderou a investigação, em um comunicado. A médica, professora da Universidade da Califórnia, pesquisa há anos as origens sociais das desigualdades de saúde na primeira infância.

    Ela ressalta ainda a importância de esforços para apoiar os pequenos afetados pelo preconceito, com estratégias que focam em relações positivas tanto nos pais quanto nos filhos. Segundo a expert, essa pode ser uma maneira de proteger a próxima geração dos estragos da discriminação.

    Continua após a publicidade

    Essa não é a primeira vez em que a raça é associada a índices menores de saúde. Em 2016, uma grande investigação da Clínica Mayo, também nos Estados Unidos, apontou que a quantidade de mulheres brancas que realizavam mamografias era expressivamente maior do que a de negras e hispânicas. O contraste fica ainda mais evidente ao considerarmos um dado da Sociedade Americana do Câncer, que indica que a taxa de mortalidade por tumores de mama é 42% maior em mulheres negras.

     

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.