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Viver mais e melhor: veja histórias de quem está reescrevendo a velhice

Nunca os brasileiros viveram tanto — o que não é sinônimo de viver melhor. VEJA SAÚDE propõe um olhar para o passado, o presente e o futuro do envelhecimento

Por André Bernardo (texto) e Laura Luduvig (design e ilustração)
Atualizado em 11 ago 2025, 10h49 - Publicado em 11 ago 2025, 09h15
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Reflexões sobre o conceito de envelhecimento podem transformar as ideias e o próprio cuidado (Design e ilustrações: Laura Luduvig/Veja Saúde)
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Na crônica Ninguém ensina a envelhecer, e um dia você também vai chegar lá, o humorista Cláudio Manoel, de 66 anos, compara o início da velhice ao uso de uma peruca: todo mundo nota, só você acha que está disfarçando.

No texto, o integrante do extinto Casseta & Planeta reflete sobre alguns sinais do envelhecimento, como o surgimento de pelos em locais inesperados: “Ficam brancos quando e onde não desejávamos, raros ou inexistentes onde não queríamos, e as diversas tentativas de regenerá-los — tinturas, implantes e perucas — beiram o ridículo, o desespero, ou ambos”.

Muito além dos pelos, outras coisas tendem a rarear ou mudar com a idade. “Minha ficha só caiu, e elas só caem para quem é da época dos orelhões, no dia em que quebrei a promessa de juventude de jamais dizer ‘Isso não é música!’”, conta o roteirista e cronista. “Resisti o quanto pude, mas estou com a paciência rarefeita para som ruim e conversa chata.”

Se Cláudio Manoel implica com certas canções e os tufos de cabelo que surgem nas orelhas e narinas, Adriane Galisteu não suporta os fios brancos no alto da cabeça.

Rumo à velhice, a apresentadora de 52 anos desabafou em um podcast: “Envelhecer não é gostoso”. “Adoro verão. É a estação que eu mais amo. Quantos verões tenho pela frente para jogar frescobol, correr na praia ou brincar com meu filho? Não muitos. Por isso, curto cada minuto.”

Para a carioca, o declínio físico nem é a pior parte — afinal, se o bumbum cai, você levanta; se a ruga aparece, você retoca. O que pega é o lado psicológico: aquela tristeza de ver o tempo passar.

“Não faço nada para não envelhecer. Ainda bem que envelheço, porque a outra opção é pior”, diverte-se. “Mas o tempo passa mais rápido quando você tem filho. Meu termômetro é o Vittório”, diz a apresentadora, referindo-se ao filho de 14 anos.

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No Brasil, uma pessoa é velha, segundo o Estatuto do Idoso, a partir dos 60 anos — Galisteu ainda tem oito verões para fazer parte da parcela que mais cresce no país. Em 2022, o total de brasileiros com 60 anos ou mais chegou a 32,1 milhões, um aumento de 56% em relação a 2010.

A tendência vai persistir: segundo o IBGE, o Brasil terá 70 milhões de idosos em 2050. Sim, três em cada dez cidadãos farão parte do time 60+.

+ Leia também: “Sou prova viva de que nunca é tarde para começar a se exercitar”

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Clique para ampliar (Design e ilustrações: Laura Luduvig/Veja Saúde)

A velhice de um, porém, não é igual à do outro. Há toda uma história de vida em jogo — e seus determinantes sociais e biológicos. “As peças de um carro se desgastam em ritmos diferentes”, compara o geneticista Michael Snyder, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Após se debruçar sobre refinados exames de sangue feitos em voluntários de 34 a 68 anos, o professor distinguiu quatro tipos de envelhecimento corporal: o imunológico, o renal, o hepático e o metabólico. Como se, a depender do veículo, se desgastassem mais o motor, o freio, o filtro de óleo…

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“Pessoas com envelhecimento imunológico deveriam se exercitar mais, enquanto quem tem o metabólico precisa monitorar a glicose e o colesterol”, aconselha.

O próprio Snyder pondera que essa é uma simplificação — e existem mais de quatro tipos de envelhecimento. Mas usa seus achados para mostrar que a rota para a velhice não respeita um único padrão. Nem é algo linear. O processo pode ser sinuoso e até mesmo repentino, como ele comprovou em um novo experimento.

O cientista acompanhou 108 participantes de 25 a 75 anos e detectou dois “picos” de envelhecimento entre eles: o primeiro por volta dos 44 anos, relacionado ao metabolismo da gordura e do álcool, e o segundo ao completar 60, relativo ao déficit imunológico e muscular.

Snyder admite que novos estudos são necessários, mas adianta que o primeiro pico ajuda a explicar por que tendemos a perder a resistência a bebida alcoólica após os 40 e a ficar mais propensos a pegar uma gripe depois dos 60.

A unanimidade é que, com o desenrolar dos anos, novos cuidados são cobrados. Cláudio Manoel conta que, desde que ouviu pela primeira vez o famigerado “Tá ficando velho, hein?”, passou a conviver mais com termos médicos e a proferir palavras terminadas em “ite”, “ose” e “oma”.

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Se soubesse antes o que sabe agora, o que teria feito de diferente? “Teria mais zelo pelas minhas articulações”, responde. “Estão um pouco prejudicadas pelos excessos desportivos.”

O que importa agora, diz, é obedecer aos check-ups periódicos, que, com frequência, recomendam reduzir isso ou aquilo (peso e alguns prazeres) e acrescentar uma coisa ou outra (dieta e remédio). “O importante é continuar fazendo aniversário”, afirma o humorista, que no dia 25 de dezembro completa 67 natais.

+ Leia também: A difícil missão de colorir o envelhecimento LGBTQIA+ no Brasil

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“A velhice não é apenas uma etapa da vida que nos prepara para o fim; é uma chance de viver com mais consciência. A velhice nos ensina a viver o presente”, Mary Del Priore, historiadora. (Laura Luduvig/Veja Saúde)

Em 2009, a historiadora Mary Del Priore, de 73 anos, escreveu um artigo sobre a velhice para um jornal. Logo na primeira frase, dizia: é um tema que provoca arrepios. “Quando é que se fica velho? Aos 60, 65 ou 70 anos?”, questionava. “A única certeza é que, desde que nascemos, começamos a envelhecer.”

Dezesseis anos depois, após farta pesquisa, lança Uma História da Velhice no Brasil (Vestígio – clique aqui para comprar*). Entre outras descobertas, ela revela que a expectativa de vida era de 21 anos em 1549, passou para 27,4 em 1872 e chegou a 34,5 em 1920. Hoje, é de 76,4 anos. Impressionante, não?

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“A velhice não é apenas uma etapa da vida que nos prepara para o fim; é uma chance de viver com mais consciência”, afirma a autora. “Quando dizem ao idoso ‘Você foi’, ele deve responder com firmeza: ‘Eu sou’. Aos que insistem ‘No seu tempo’, ele pode rebater: ‘Meu tempo é hoje’.”

Uma das obras nas quais Del Priore se baseou para escrever seu novo livro é o clássico A Velhice (Nova Fronteira – clique aqui para comprar), de Simone de Beauvoir (1908-1986).

No Brasil, a pensadora francesa tem outras duas admiradoras famosas: a desembargadora Andréa Pachá, de 61 anos, que escreveu o prefácio da nova edição, e a antropóloga Mirian Goldenberg, de 68, que o leu pela primeira vez aos 16. “Falar de velhice em uma sociedade que endeusa a juventude é um desafio”, admite Pachá. “O preconceito se impõe, e a tendência é esconder a passagem do tempo, como se houvesse algo de errado.”

A percepção da autora de Velhos São os Outros (Intrínseca – clique para comprar) é a de que, agora, a velhice saiu do armário e não aceita mais ser invisível. “Envelhecer não é pecado. Vergonhoso é o preconceito.”

Fã de carteirinha de Simone de Beauvoir, Goldenberg conta que outro livro da francesa mexeu com sua vida: O Segundo Sexo (clique para comprar), de 1949. Se estava condenada a ser “uma moça bem-comportada”, a obra a transformou.

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“Naquela época, não casar, não ter filhos e investir na própria independência era transgressor”, relata a autora de Memórias de uma Antropóloga Malcomportada (Record – clique para comprar).

Em uma pesquisa com 5 mil pessoas de 18 a 98 anos, a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) perguntou às mulheres: “O que você mais inveja em um homem?” “A liberdade”, respondeu a maioria. Ao fazer a mesma pergunta aos homens, ouviu como resposta: “Nada”.

“O que Simone de Beauvoir tem a nos ensinar hoje é que só há um caminho: o da liberdade. Precisamos nos libertar de uma cultura que nos aprisiona em modelos de corpo, desejo, sexualidade… Se não nos libertarmos, nunca seremos felizes”, defende.

Tal libertação, aliás, não deve ser tolhida por restrições etárias. Ainda mais quando se leva em conta o aumento da expectativa de vida. A da mulher brasileira hoje é 79,7 anos — os homens ficam com 73,1.

Ocorre que só conseguimos ser devidamente livres se não formos aprisionados pelas amarras do corpo e da mente. E é aqui que entramos em um novo conceito que ganha força entre os especialistas: a expectativa de vida saudável. Em resumo, ele se apoia na ideia de que não basta viver muito; é preciso viver melhor.

Pela definição da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, alguém com mais de 60 anos é saudável quando não apresenta nenhuma doença; manifesta no máximo pequenas dificuldades no dia a dia, como tomar banho sozinha; ou, ainda, quando se sente bem.

“Só que os cuidados com a saúde não devem começar na velhice. O jovem de hoje é o velho de amanhã. Quanto mais cedo entendermos isso, melhor envelheceremos”, afirma Del Priore.

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“São vários os inimigos da velhice. Mas, de acordo com uma pesquisa de Harvard, o pior de todos eles é o isolamento social”, José Carlos Ferrigno, psicólogo. (Design e ilustrações: Laura Luduvig/Veja Saúde)

“O que é envelhecer bem para você?” e “Você está envelhecendo bem?” Essas foram as duas perguntas que o geriatra Marcel Hiratsuka fez aos 11 participantes de 64 a 98 anos do documentário O Envelhecer de Cada Um, dirigido por Gabriel Martinez. As respostas surpreenderam o pesquisador do Laboratório de Investigação Médica em Envelhecimento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

“Envelhecer bem é ter esperança”, respondeu Antônio Carlos Munhoz, 67. “Quando me chamam de vovô, não sei se estou sendo infantilizado por ser velho ou cadeirante”, diz o homem, que teve poliomielite aos 11 meses de vida. “É ter um lugar para ficar” foi a resposta de Clóvis de Souza Filho, 70. “Quando tenho grana, vou para o hotel. Quando não tenho, durmo na rodoviária”, explicou o artesão, que vive em situação de rua no Rio de Janeiro.

O documentário entrevistou, ainda, Luís Otávio Baron, de 64 anos, autônomo que, aos 27, contraiu o HIV (“Chegar aos 60 foi um prêmio”); Antônio Alberto Marangoni, de 69, maratonista, que, aos 62, descobriu uma doença autoimune (“A vida é muito frágil”); e Odele Souza, de 76, aposentada que, desde os 49, cuida da filha que ficou em coma depois de se afogar numa piscina (“Não posso ser uma dor ambulante”).

+ Leia também: Só 4% dos brasileiros se preparam para envelhecer bem

Entre os relatos, Hiratsuka destaca o de Alda Giovanni, 86. Embora diga que não sente solidão, a última moradora da Vila Triângulo, na capital paulista, confessa: “Viver sozinho não é fácil”. “Faz bem a gente ter amigos. Muitas vezes, preciso deles para resolver problemas.” Por essa razão, Alda frequenta uma unidade do Centro Dia para Idosos. “As pessoas podem florescer mesmo nas situações mais adversas”, observa Hiratsuka.

A solidão é um fantasma que assombra a vida de 5,6 milhões de idosos em todo o Brasil. Entre os que têm mais de 60 anos, 28,7% vivem sós. “São vários os inimigos da velhice. Mas, de acordo com uma pesquisa da Universidade Harvard, o pior de todos eles é o isolamento social, que faz mal ao corpo e à mente”, alerta o doutor em psicologia social José Carlos Ferrigno.

Coincidência ou não, três livros do professor trazem a palavra “gerações” no título. Será o relacionamento intergeracional, isto é, entre pessoas de diferentes idades, um antídoto contra a solidão? O autor de Da Infância à Velhice – O Fenômeno Cultural das Gerações (Sesc-SP – clique para comprar) garante que sim.

“Enquanto os mais velhos podem ensinar brincadeiras ou dar aulas de reforço a crianças carentes, os mais jovens podem realizar atividades em instituições de longa permanência”, sugere.

Outro vilão a ser combatido é o sedentarismo. É o que adverte a geriatra Cláudia Suemoto, diretora do Biobanco para Estudos do Envelhecimento da USP. Segundo dados do IBGE, 59,7% das pessoas com 60 anos ou mais eram “insuficientemente ativas” em 2020. “É uma das mudanças de hábito que mais têm impacto no aumento da expectativa de vida saudável”, afirma a médica.

E, nesse caso, ninguém precisa se tornar um maratonista como o doutor Drauzio Varella, 82. Quando completou 50 anos, em 1993, ele começou a disputar provas de longa distância. “Não gosto de correr, gosto de ter corrido”, brincou o oncologista e atleta.

Praticar pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana e reduzir o tempo em que permanecemos sentados ou deitados estão nas prescrições da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para todas as idades.

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“Velhice é uma época de realizações. Você pode fazer na velhice coisas que, por falta de tempo, recurso, vontade ou chance, não fez antes”, Alexandre Kalache, médico. (Design e ilustrações: Laura Luduvig/Veja Saúde)

Numa das paredes do quarto de dona Lucy, em Copacabana, no Rio de Janeiro, havia um espelho. A mãe do escritor José Castello, porém, não se reconhecia nele. “Quem é essa mulher?”, “De onde veio?” e “Como entrou lá?” eram perguntas que, perturbada, costumava fazer.

Doze anos depois da morte dela, em 2013, aos 87 anos, Castello, de 74, publica Devastação (Arquipélago – clique para comprar). Na ficção, Anita Vogler também tem um relacionamento conturbado com o espelho.

“Na velhice, minha mãe se tornou de novo uma menina. Tudo a intrigava. Parecia que estava vendo o mundo pela primeira vez”, relata o autor, três vezes premiado com o Jabuti. “A velhice é muito dolorosa. Mas também é muito bela. Existem descobertas que só os velhos conseguem fazer. Infelizmente, nossa sociedade tenta domesticá-los, transformando-os em objetos ou tratando-os como incapazes”, lamenta.

A velhice é a última das quatro fases do desenvolvimento humano, explica a psicóloga Hilma Khoury, doutora pela Universidade de Brasília (UnB) e membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

Em termos biológicos, a infância e a adolescência são marcadas por um crescimento de funções; o período adulto, por uma estabilidade; e a velhice, pelo declínio. Esse declínio, no entanto, não é necessariamente acompanhado de incapacidade.

“A capacidade funcional engloba tanto a independência quanto a autonomia”, detalha Khoury. O idoso é independente quando, fisicamente, é capaz de executar tarefas básicas, como tomar banho e se vestir. E autônomo quando, cognitivamente, consegue realizar atividades instrumentais, como usar o telefone ou cuidar das finanças.

Uma pesquisa da Ipsos com 23,7 mil pessoas de 30 países constatou, aliás, que velhice não é (nem precisa ser) sinônimo de tristeza. A geração baby boomer, formada por pessoas que nasceram entre 1946 e 1964, ou seja, que estão hoje entre 79 e 61 anos, se considera mais feliz do que as anteriores: a geração X (nascidos entre 1965 e 1980), a Y (entre 1981 e 1996) e a Z (1997 e 2010).

Se 85% dos 60+ brasileiros se declararam felizes, os índices das demais gerações oscilaram entre 77% (Y) e 79% (X). Lá fora, a sensação de plenitude vem da relação familiar (36%) — para 35%, é o fato de se sentir amado, e, para 25%, ter o controle da própria vida.

Por aqui, impera a satisfação com a saúde mental e o bem-estar físico (33%). “Ainda assim, 88% dos brasileiros concordam que precisam cuidar melhor da saúde física e 89%, da mental”, destaca Rafael Lindemeyer, diretor da Ipsos.

Se Mary Del Priore investigou o passado da velhice no Brasil, o que o médico Alexandre Kalache, de 79 anos, tem a dizer sobre o futuro? Para o presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR), viver muito tornou-se uma conquista e um desafio.

Por essa razão, vê o amanhã com preocupação. Uma das razões são os 10,3 milhões de jovens que nem estudam nem trabalham. Sem trabalho hoje, como terão renda amanhã? Ainda bem que dá para correr atrás dos prejuízos — seja com os estudos e o bolso, seja com a saúde.

“Velhice é uma época de realizações. Você pode fazer coisas que, por falta de tempo, recurso, vontade ou chance, nunca fez.”

Em outubro, quando completa 80 anos de idade e 50 de gerontologia, Kalache vai fazer um mestrado em Londres e publicar um novo livro. “Não me obriguem a ir para o quarto dos fundos, porque eu não vou. Quero envelhecer na sala da frente gozando de saúde e bem-estar”, orgulha-se.

Que inspiração!

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