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Poluição e exagero no exercício não combinam

Em períodos com muita sujeira atmosférica, é bom não abusar dos esportes

Por Theo Ruprecht Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 Maio 2021, 15h42
Foto de homem correndo, com ilustração de coração no peito
O excesso de poluentes pode sabotar os benefícios do exercício. (Foto: Jose Luis Pelaez Inc/Getty Images)
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Entidades sérias já admitem que superar aquela recomendação tradicional de 150 minutos de atividade física por semana pode trazer mais benefícios à saúde. Mas uma investigação da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, sugere um adendo: para adultos abaixo de 40 anos, isso vale desde que a poluição esteja controlada.

Com base em informações de 1 469 972 coreanos, os estudiosos notaram que extrapolar esse limite em ambientes com ar puro diminuiu em 27% o risco de doenças cardiovasculares, como esperado. Já exceder as metas em um local poluído elevou a mesma probabilidade em 33%.

“É vital melhorar a qualidade do ar para maximizarmos as vantagens do exercício”, conclui Seong Rae Kim, epidemiologista que assina o trabalho.

Para quem passou dos 40

Pelo menos temos uma boa notícia para a turma que já ultrapassou a quarta década de vida. Dessa faixa etária em diante, ir além dos 150 minutos semanais de esforço físico é sempre benéfico para o peito, mesmo se o ar estiver poluído, segundo outra análise do time sul-coreano.

Só é importante estar condicionado para ampliar o volume dos treinos — o que vale para qualquer idade, diga-se de passagem.

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