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Além de Hugo Calderano: Brasil vive era de ouro do tênis de mesa

O sucesso de atletas tem feito muita gente não desgrudar do YouTube ou da TV e aponta para um crescimento dos fãs e praticantes do esporte no país

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 out 2025, 09h32
Hugo-Calderano-tenis-de-mesa
Mesatenista Hugo Calderano foi campeão do WTT em Foz do Iguaçu. (WTT/Divulgação)
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Popularmente conhecido como pingue-pongue, o tênis de mesa atualmente tem ganhado projeção inédita.

“As maiores audiências da Cazé TV, tirando Jogos Olímpicos e de futebol, vieram com as conquistas do Hugo Calderano”, afirma Vilmar Schindler, presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

Em 2025, o atleta Hugo Calderano venceu a Copa do Mundo de Tênis de Mesa de Macau e foi vice-campeão do Mundial do mesmo esporte. Ele figura entre os três melhores atletas do planeta na modalidade.

Para os especialistas, vivemos a era de ouro do tênis de mesa no Brasil. De 6,6 mil jogadores filiados à CBTM em 2023, passamos para quase 12 mil em 2025. Existem mais de 402 clubes vinculados à CBTM, e ela organiza mais de 300 competições por ano.

Com essa decolagem do esporte por aqui, o Brasil derrotou Estados Unidos, Alemanha e China e ganhou o direito de sediar o Campeonato Mundial da modalidade em 2029. Vem mais festa por aí!

Confira uma entrevista completa com Vilmar Schindler sobre a ascensão do esporte por aqui:

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+Leia Também: Tênis esportivo: como escolher o seu?

⁠Como a CBTM avalia o crescimento do tênis de mesa no país nos últimos anos?

Após uma construção sólida ao longo de, pelo menos, três décadas, a CBTM vê a consolidação dos frutos e o consequente impacto na sociedade. Recentemente, tivemos uma série de resultados inéditos.

O Hugo Claderano, que também se beneficiou de um investimento milionário da confederação, foi o primeiro brasileiro a chegar à semifinal dos Jogos Olímpicos, em Paris 2024, quando ficou em quarto lugar.

O sucesso também se replica no feminino, onde temos a Bruna Takahashi entre as 20 melhores do ranking, e no paralímpico. Promovemos Campeonatos Brasileiros, Estaduais, Copa Brasil e outras ligas. O Brasil tem um universo crescente de praticantes, de fãs e, mais importante, de talentos que vão manter essa curva ascendente.

⁠Qual o impacto de bolsas de incentivo governamentais para o crescimento do esporte no país?

As bolsas de incentivo provenientes do poder público ajudam a formar um ecossistema de investimento no esporte nacional que tem, felizmente, resultado em um processo de profissionalização e consolidação do esporte brasileiro.

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As bolsas ajudam na subsistência dos atletas e permitem que eles tenham tranquilidade para treinar e competir no mais alto nível.

Não podemos, porém, deixar de mencionar que esse ecossistema também compreende investimentos importantes de outros atores, como o Comitê Olímpico do Brasil, o Comitê Paralímpico Brasileiro, as confederações esportivas nacionais, o Comitê Brasileiro de Clubes, os próprios clubes e outras entidades extremamente relevantes.

Hugo Calderano hoje é um ídolo nacional, e muito dessa opinião pública se consolidou pela maior divulgação do esporte. Como a CBTM avalia o impacto de transmissões online e das novas plataformas digitais?

A CBTM avalia a presença maciça do tênis de mesa nos principais canais esportivos, sejam eles tradicionais ou em novas mídias, como fundamental para a massificação do esporte. O tênis de mesa é um dos campeões de audiência entre os esportes olímpicos, e isso se comprova com números.

A conexão com o público jovem é vital para inspirar novas gerações e estimular a juventude a praticar a nossa modalidade. Hoje, o Brasil é um dos poucos países do mundo com dois transmissores do circuito mundial de tênis de mesa: SporTV e Cazé TV.

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Dentro da estratégia da CBTM, também temos investido e transmitido os campeonatos nacionais com frequência e muito sucesso. Nosso canal no YouTube alcançou a respeitável marca de 33 mil inscritos e tem um público cativo, que critica, comenta, se engaja e desfruta do surgimento de novos nomes.

+Leia Também: “Intolerância” ao exercício: entenda a doença de McArdle e seus sintomas

⁠Nosso país tem condições de sediar grandes torneios internacionais com regularidade?

Não só tem como também se tornou referência internacional. O Brasil conquistou o direito de ser a sede do Campeonato Mundial de 2029. Ele será organizado no Rio.

Vai ser, simplesmente, a primeira vez que um Mundial da modalidade ocorrerá na América Latina. E não vencemos porque faltavam candidatos. Na eleição, realizada em Doha no último mês de maio, nós superamos Berlim, San José e China. Há uma história saborosa aí. Vencemos esses três pesos-pesados em todas as rodadas de votação, com direito a um expressivo placar de 131 x 68 sobre a candidatura chinesa na rodada final.

A Cidade Maravilhosa será lar de uma festa sem precedentes para o tênis de mesa mundial. Mas a tradição do Brasil em grandes eventos vai muito além disso. O nosso país recebe anualmente uma etapa do circuito internacional, e possivelmente passará a ter duas.

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O WTT Star Contender de Foz do Iguaçu, encerrado no começo de agosto, foi um sucesso de público e crítica, com ingressos esgotados praticamente todos os dias. O Brasil está no epicentro do tênis de mesa mundial e todos os indicativos dão conta de que isso só vai se fortalecer com o passar dos anos.

O que ainda falta para o tênis de mesa ser mais reconhecido no Brasil?

O momento é de criar uma estrutura de excelência para não deixar essa maré positiva passar. Eu destaco nosso crescimento nas redes sociais como um indicativo importante. Saltamos de 62 mil seguidores para 103 mil no Instagram, e entramos pela primeira vez na lista dos oito esportes com mais fãs na principal rede social da atualidade.

Estamos presentes na grande imprensa, no streaming, na TV por assinatura e, estou seguro, em breve vamos estar na TV aberta. O tênis de mesa é um orgulho do esporte brasileiro, e seguirá assim.

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