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4 fatos que você precisa saber para se proteger do câncer de pele

Estreando uma parceria entre VEJA SAÚDE e o grupo Brazil Health, especialista elenca motivos e cuidados para se conscientizar neste Dezembro Laranja

Por Sérgio Henrique Hirata, dermatologista e médico parceiro do Brazil Health*
18 dez 2023, 10h10
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  • Com a chegada do verão, é importante falar sobre câncer da pele, um importante problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Esse tipo de tumor, frequentemente causado pela exposição excessiva ao sol, pode ser evitado com medidas simples.

    E é por isso que campanhas como o Dezembro Laranja são marcadas por mensagens de conscientização e mutirões para detectar mais cedo a doença.

    É hora de saber alguns fatos sobre o câncer de pele e conhecer as principais medidas de cuidado.

    1. Nem todo tumor é igual

    O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum. Ele se manifesta como uma ferida que não cicatriza, geralmente em áreas expostas ao sol. Embora raramente fatal, a detecção precoce é crucial para evitar complicações, pois a doença e o tratamento cirúrgico podem ser desfigurantes.

    O carcinoma espinocelular, o segundo tipo mais comum, é parecido com o basocelular, mas mais agressivo. Também pode se espalhar pelo corpo.

    Já o melanoma é o menos frequente, porém é o mais letal. Origina-se nos melanócitos, as células que dão cor à pele, e se parece, no início, com uma pinta com características anormais.

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    2. Medidas preventivas

    O principal fator de risco para os tumores cutâneos é a exposição constante ou exagerada aos raios solares. Então é crítico se resguardar deles. Isso implica evitar a incidência de sol direto na pele entre 10h e 15h – melhor procurar uma sombra nesses horários – e usar rotineiramente o protetor solar.

    O filtro solar com fator de proteção (FPS) a partir de 30 é o suficiente, mas vale lembrar que ele deve ser reaplicado a cada 2 horas quando há exposição ao sol. Além disso, vestir roupas que cobrem as áreas mais expostas é fundamental. Então cabe utilizar não só camisetas como bonés, chapéus e óculos escuros – de preferência, com proteção UV.

    + LEIA TAMBÉM: De botox a lifting, decifre os procedimentos estéticos

    3. Sintomas suspeitos

    Feridas na pele que não cicatrizam ou sangram facilmente são um sinal de alerta. Bem como pintas com características anormais. Elas merecem ser avaliadas por um dermatologista.

    Existe a regra do ABCD que nos ajuda a flagrar sintomas suspeitos: ela preconiza que a gente preste atenção à Assimetria das pintas, às Bordas irregulares, às Cores variadas no local e ao Diâmetro da marca (maior que 0,6 cm é preocupante).

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    4. Diagnóstico precoce

    Ele faz grande diferença diante de qualquer tipo de câncer, inclusive o de pele. Ficar de olho nos sintomas descritos e visitar um dermatologista periodicamente são as melhores maneiras de se antecipar à ameaça.

    Esse cuidado deve ser redobrado por pessoas mais claras, com muitas pintas pelo corpo ou que já tiveram ou têm familiares diretos afetados pela doença. E é importante que os exames médicos regulares levem em consideração toda a superfície do corpo.

    Quanto antes é feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura e menos invasivos e desfigurantes são os tratamentos.

    * Sérgio Henrique Hirata é dermatologista, vice-chefe do Departamento de Dermatologia e coordenador do Grupo de Dermatoscopia e Mapeamento Corporal da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

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    (Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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