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Cromossomo Y está na mira

Estrutura genética é associada à gravidade do câncer em homens

Por Larissa Beani
15 set 2023, 13h39
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    Estudos apontam relação entre alterações no cromossomo Y e alguns tipos de câncer (Usis/Getty Images)

    Segundo dois estudos publicados na revista científica Nature, o fato de alguns tumores serem mais agressivos em homens do que em mulheres pode ser explicado por alterações no cromossomo Y, o responsável por designar o sexo masculino.

    O primeiro trabalho, realizado pelo Centro Médico Cedars-Sinai, nos EUA, apontou que a perda dessa estrutura onde estão empacotados os genes está ligada à maior agressividade em tumores de bexiga e à maior capacidade de a doença driblar a imunidade.

    + Leia também: Bons hábitos ajudam a evitar o câncer mesmo quando há risco genético

    A ausência do cromossomo Y em células dos homens pode ser observada em diversos tipos de câncer, inclusive em até 40% dos que afetam a bexiga.

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    em experimento com camundongos feito pela Universidade do Texas, nos EUA, foi visto que mutações em um gene do mesmo cromossomo conspiram para a disseminação de tumores.

    O peso da informação

    Pesquisas como essas são importantes para que os médicos compreendam como os tumores se desenvolvem. Por isso, não devem gerar piores perspectivas aos pacientes.

    “O entendimento sobre a genômica do câncer amplia as possibilidades de tratamentos a serem criados, aprimorados e individualizados”, afirma o médico Rodrigo Dienstmann, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

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    Segundo o especialista, esse conhecimento favorece o rastreamento de casos, riscos e históricos familiares. “Ainda assim, o câncer é uma doença multifatorial”, pontua. São poucos os casos determinados apenas pelo DNA.

    O primeiro sequenciamento completo do cromossomo Y, publicado em agosto na Nature, revelou 30 milhões de bases genéticas no DNA. Seu estudo pode abrir portas para descobertas sobre a fertilidade e o tratamento de doenças.

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