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Dermatofitose: infecção causa coceira e vermelhidão na pele

Também conhecida como tinea, a doença pode afetar diferentes partes do corpo, incluindo os pés, o couro cabeludo, a virilha e a região da barba

Por Luana Pazutti
15 fev 2025, 07h38
dermatofitose
Infecção pode aparecer quando a imunidade baixa ou o fluxo de sangue para uma região do corpo diminui (Asurnipal/CC BY-SA 4.0/Wikimedia Commons)
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Durante o inverno ou após uma visita à piscina, você provavelmente já se deparou com uma coceira incômoda entre os dedos do pé. Quando essa coceira aparece acompanhada de descamação e marcas elevadas na pele, o caso é de dermatofitose – infecção que, nessa situação, é mais conhecida por pé de atleta ou frieira.

Isso porque a dermatofitose ganha diferentes nomes de acordo com a parte do corpo onde ocorre. A infecção é causada por diferentes tipos de fungos que se alimentam da queratina, proteína presente na pele, nas unhas e nos cabelos das pessoas.

Também chamada de impinge ou tínea, a condição pode desencadear ainda outros sintomas, a depender da região afetada do corpo. O tratamento é bastante simples, mas deve ser feito assim que forem identificados os primeiros sinais da doença.

O que causa a dermatofitose?

A dermatofitose é transmitida pelo contato com a pele contaminada. O distúrbio de pele é resultado da ação dos dermatófitos, fungos que se espalham pela pele, pelos cabelos ou pelas unhas ao se alimentar da queratina presente nessa camada cutânea exterior. 

Entre os principais causadores de dermatofitoses estão os fungos Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton. Embora esses micro-organismos possam habitar permanentemente a pele sem causar problemas, eles se aproveitam de situações em que a imunidade está fragilizada ou o fluxo de sangue diminui em certa região do corpo para atacar. 

O contágio acontece de pessoa para pessoa, de animal para pessoa, ou do próprio solo para a pessoa. Também é possível ser contaminado por meio de materiais infectados, que contenham escamas de pele parasitadas pelos fungos.

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+Leia também: H. pylori: infecção bacteriana de Nattan é a mais comum do planeta

Quais são os sintomas?

Os sintomas variam de acordo com a área do corpo afetada e a gravidade da infecção. De modo geral, os principais sinais incluem coceira, inflamação, erupções cutâneas e perda de cabelo. Outra manifestação bastante comum é o aparecimento de manchas vermelhas em formato anelar. 

Quando a inflamação é mais grave, podem surgir pontos grandes e pequenos com líquido (geralmente no pé) e placas inchadas no couro cabeludo, que às vezes soltam pus.

As rachaduras causadas pela dermatofitose também deixam a pele mais vulnerável à infecção bacterianas.

Entre as áreas que podem ser afetadas estão: 

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  • Pés – caso em que a doença é chamada de “pé de atleta” ou tinea pedis;
  • Área da barba tinea barbae;
  • Corpotinea corporis;
  • Virilha – “coceira de jóquei” ou tinea cruris;
  • Couro cabeludotinea capitis.

Dermatofitose tem tratamento?

Após o diagnóstico, que pode ser realizado a partir de uma avaliação clínica ou de um exame micológico com hidróxido de potássio, há algumas opções de tratamento. Antes de prosseguir, pode ser necessário fazer mais testes para identificar o micro-organismo, especialmente quando a infecção é nas unhas ou no couro cabeludo.

Feito isso, o próximo passo costuma ser a administração do quadro com antifúngicos tópicos ou orais. Para infecções mais localizadas, o tratamento geralmente se estende por até um mês e é feito à base de cremes, pomadas, sprays e loções. Quadros mais extensos, por outro lado, contam com um uso de medicações combinadas.

 

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