Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Oferta Relâmpago: Saúde por apenas 4,99

Fibrose pulmonar idiopática: conheça os sintomas, riscos e tratamentos

A doença rara e progressiva dificulta a respiração e exige diagnóstico precoce para frear sua evolução

Por Fernanda Aguiar, pneumologista, e Muitos Somos Raros*
31 out 2025, 12h11 •
fibrose-pulmonar-idiopatica
Doença causa dificuldade para respirar  (Freepik/Reprodução)
Continua após publicidade
  • A fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma doença pulmonar crônica, progressiva e grave, caracterizada pela deposição anormal de tecido cicatricial (fibrose) no pulmão. Isso torna o órgão mais rígido, dificultando sua expansão e alterando também a troca gasosa.

    O termo idiopática significa que a causa não é completamente conhecida. Sabe-se, porém, que susceptibilidade genética e exposições ambientais contribuem no desenvolvimento da doença.

    A FPI é considerada uma doença rara e sua baixa visibilidade no debate público, associada à dificuldade para o diagnóstico inicial, torna a jornada dos portadores e de suas famílias desafiadora.

    Os sintomas tornam-se severos, mas o início é sutil

    O maior perigo da FPI é que seus sintomas iniciais podem ser facilmente confundidos com outras condições mais comuns, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e insuficiência cardíaca.

    Dispneia (falta de ar ou fôlego curto) é o sintoma mais comum. Inicialmente, a dificuldade para respirar pode ocorrer apenas durante esforço. Com o tempo, ela se manifesta até mesmo em repouso. A tosse é caracteristicamente seca e persistente.

    Alerta: se você observa que o fôlego está ficando mais curto ou tem tosse que não melhora, é importante procurar um pneumologista. Este não é apenas o médico do pulmão; no contexto da FPI, ele é o investigador principal.

    Continua após a publicidade

    A investigação inclui avaliação clínica detalhada, tomografia de tórax de alta resolução, testes de função pulmonar e, se necessário, uma biópsia do pulmão. Integrando essas informações, o pneumologista conclui o diagnóstico e formula o plano de tratamento.

    Quem está no grupo de risco?

    Embora qualquer pessoa possa ser afetada, a FPI tem um grupo de risco bem definido. A doença atinge mais comumente:

    • Homens acima dos 50 anos, com histórico de tabagismo;
    • Pessoas com histórico familiar de fibrose pulmonar, o que aumenta o risco de desenvolver a doença.

    +Leia também: Em busca de ar: como (e por que) respirar melhor

    Existe tratamento

    É importante saber que, apesar de a FPI não ter cura, o cenário de tratamento mudou radicalmente nos últimos anos. Atualmente, existem medicamentos antifibróticos que comprovadamente retardam a progressão da doença e diminuem o declínio da função pulmonar.

    Continua após a publicidade

    Em outras palavras, eles não revertem a cicatrização já existente, mas ajudam a desacelerar a doença, oferecendo melhor qualidade de vida e ampliando a sobrevida dos pacientes. O maior benefício é observado quando a doença é diagnosticada e tratada precocemente.

    Dado o caráter progressivo e a gravidade da FPI, o ponto-chave para impactar positivamente a vida dos portadores é o diagnóstico precoce. Por isso, preste atenção à sua respiração. Não normalize o fôlego curto.

    Lembre-se: a vida está no ar!

    *Fernanda Aguiar é pneumologista com foco de atuação em fibrose pulmonar e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

    Continua após a publicidade

    Esse conteúdo é fruto de uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Muitos Somos Raros, a maior plataforma brasileira independente dedicada às doenças raras e a maior comunidade de pacientes e famílias raras do país

    Compartilhe essa matéria via:

     

     

     

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

    OFERTA RELÂMPAGO

    Digital Completo

    Sua saúde merece prioridade!
    Com a Veja Saúde Digital , você tem acesso imediato a pesquisas, dicas práticas, prevenção e novidades da medicina — direto no celular, tablet ou computador.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    OFERTA RELÂMPAGO

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
    De: R$ 26,90/mês
    A partir de R$ 9,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.