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Intoxicação alimentar: quais são as causas e como tratar?

Os sintomas dessa chateação são bem conhecidos: náuseas, enjoo, dor de barriga, diarreia e febre podem dar as caras

Por Fabiana Schiavon
Atualizado em 30 ago 2024, 21h43 - Publicado em 4 ago 2022, 16h40
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  • vaso sanitário, que simboliza a intoxicação alimentar
    O tratamento contra a intoxicação alimentar pode começar em casa, mas é preciso ficar atento a sinais que apontam para um caso mais grave, como desidratação e febre persistente  (Foto: Giorgio Trovato/Unsplash/Divulgação)

    Náuseas, vômito, diarreia e um mal-estar geral são os principais sintomas de uma intoxicação alimentar, que acontece após a ingestão de  água ou alimentos contaminados por bactérias, vírus, fungos ou toxinas. Não há remédio para tratar suas causas em boar parte das vezes – os profissionais administram tratamentos mais para amenizar suas consequências. O que é bom mesmo é tomar muita água, conversar com um profissional de saúde e ter paciência.

    O atendimento médico se torna necessário quando os sintomas da intoxicação se agravam, o explicamos melhor aqui.

    O que é intoxicação alimentar?

    Intoxicação alimentar ocorre quando uma pessoa consome água ou alimentos contaminados por bactérias e vírus ou, ainda, fungos ou toxinas. O termo médico é gastroenterite aguda.

    O rotavírus é um dos micro-organismos mais comuns que causam a intoxicação, mas também há as bactérias Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium. Produtos químicos e certos vegetais considerados tóxicos também entram na lista de causas da intoxicação.

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    A incidência desse mal é elevada, segundo a médica Aline de Castro Possi Pinto, gastroenterologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas. “De acordo com a Organização Mundial de Saúde [OMS], um terço da população apresentará um episódio de intoxicação alimentar. E há suspeita de subnotificação, já que nem todos precisam ir ao hospital”, relata a médica.

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    Quais são os sintomas?

    Os primeiros sinais costumam surgir bem rápido, cerca de uma hora após a ingestão do item contaminado. Mas também podem demorar até três dias para darem as caras, a depender do cenário. Os sintomas são:

    A febre é outra consequência, apesar de menos comum. Esses sintomas podem durar até 15 dias. É preciso buscar ajuda médica principalmente se a diarreia líquida persistir após esse prazo.

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    Como é o tratamento e quanto tempo dura

    Em geral, não há muito o que fazer além de esperar e tentar aliviar os sintomas enquanto o ciclo dela não se encerra. O maior risco é a desidratação, por isso a regra é ficar de olho nesse quesito.

    O que fazer em casa?

    “Os alimentos probióticos ajudam nas diarreias agudas, porque equilibram a microbiota intestinal. Eles competem com os vírus ou as bactérias. Mas, pela minha experiência, não devem ser vistos como solução”, relata Aline. Nessa categoria estão os leites fermentados e iogurtes com essa indicação.

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    Há remédios que aliviam a dor, a febre, as náuseas e as cólicas, mas não atacam a causa da intoxicação. Consulte o médico para ver se eles valem a pena. E cuidado: evitar a automedicação, que mascara sintomas mais graves e adia a ida ao pronto-socorro.

    Não é preciso, em um primeiro momento, ter a certeza de qual agente infeccioso ou toxina específica causou o problema, segundo os médicos. Independentemente do que está por trás dela, a forma de lidar com a situação costuma ser parecida.

    Essa investigação pormenorizada costuma ser feita quando os sinais graves começam a surgir. Aí um hemograma (exame de sangue) e uma análise das fezes são necessários para afunilar o tratamento. Dependendo, antibióticos e outras medicações entram em cena.

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    Caso o cuidado em casa não dê conta dos sinais de desidratação, vale correr para a emergência para garantir uma medicação na veia. Fraqueza, cansaço excessivo, febre persistente, prostração e tontura ao levantar são sinais de alerta.

    “Nos cenários mais graves, a diarreia e aqueles outros sintomas clássicos também tendem a ser mais intensos”, completa Maíra Marzinotto, gastroenterologista do Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Não perca tempo e vá para o hospital nesses casos.

    Crianças e idosos precisam de um cuidado especial. “Ambos os grupos têm a imunidade mais baixa e desidratam rapidamente. Em caso de febre alta, dor intensa e taquicardia, busque atendimento imediato”, recomenda Aline.

    Prevenção

    A higiene e o cuidado nos processos de armazenar, manipular e conservar alimentos são a chave para evitar a intoxicação alimentar.

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    Em casa

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