Estudiosos têm avançado no desenvolvimento de novos tratamentos para a acne, condição que obstrui os folículos da pele e leva ao aparecimento das espinhas. A agência regulatória dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), aprovou recentemente um novo gel tópico, com o nome comercial Cabtreo, para esse propósito.
A fórmula, criada pela farmacêutica canadense Bausch Health, age como antibiótico, antimicrobiano e retinoide. Ela foi liberada para pacientes com mais de 12 anos e deve ser comercializada ainda este ano lá fora.
Já pesquisadores espanhóis descobriram que, ao modificar geneticamente a Cutibacterium acnes, bactéria que causa a chateação, e instruí-la a produzir uma proteína específica, é possível controlar a produção de sebo e diminuir a inflamação nas glândulas da pele que caracteriza a acne.
O teste foi bem-sucedido em animais — resta saber se funcionará em humanos. O artigo foi publicado na revista científica Nature Biotechnology em janeiro.
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Tira-dúvidas
Cerca de 80% dos jovens são afetados pela acne em todo o mundo
O que causa?
A inflamação de folículos e glândulas sebáceas é influenciada por fatores genéticos, hormonais e ambientais.
Quais os sinais?
Lesões como cravos, espinhas, cistos e nódulos podem aparecer em regiões da face, do couro cabeludo, das costas e do peito, principalmente.
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Como se trata?
“Dependendo do caso, podem ser indicados géis, cremes, sabonetes e antibióticos”, resume Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Dá pra tirar as marcas?
Sim, o médico poderá indicar peelings, laser e técnicas de dermoabrasão, preenchimentos cutâneos e subincisão. Tudo feito em consultório.
É possível evitar?
Higiene e cuidados com a dieta ajudam a prevenir. Consulte um dermatologista para receber orientações adequadas ao seu tipo de pele.