Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

OMS alerta para aumento de resistência de HIV contra drogas

Relatório da Organização Mundial da Saúde revela um crescimento na resistência do HIV às drogas conhecidas. E isso tem a ver com a adesão ao tratamento

Por Victor Caputo (Exame.com)
Atualizado em 14 fev 2020, 18h25 - Publicado em 21 jul 2017, 18h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta países de todo o mundo por conta de uma tendência de aumento da resistência do vírus HIV, que causa a aids, contra as drogas conhecidas atualmente. Os dados foram publicados pela organização, que é parte das Nações Unidas, em um relatório divulgado hoje.

    “Nós precisamos cuidar proativamente dos níveis de aumento da resistência a drogas contra o HIV se quisermos alcançar a meta de acabar com casos de Aids globalmente em 2030”, afirmou o diretor geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus.

    O relatório mostra que, em 6 dos 11 países analisados (na África, Ásia e América Latina), mais de 10% das pessoas que faziam tratamento antiretroviral tinham tipos de HIV resistentes a algum dos principais medicamentos usados. A OMS recomenda que países tomem providências assim que a taxa de 10% é observada. O Brasil, vale destacar, não faz parte desses países.

    A organização afirma que essa resistência se desenvolve principalmente quando o paciente não segue as recomendações de tratamento. “Geralmente porque eles [pacientes] não têm acesso a tratamentos de qualidade”, afirma a OMS em comunicado. O efeito dessa resistência é que os níveis de concentração de HIV no sangue do paciente continuam subindo em vez de ficar estáveis.

    Tratamentos que podem ser eficazes, observa a OMS, são mais caros e ficam fora do alcance de alguns países. O importante é ter em mente que esses tratamentos existem – a resistência ao vírus não é um beco sem saída.

    Continua após a publicidade

    A OMS alerta para os impactos desse aumento na resistência, caso países não tomem atitude contra o problema. “Modelos matemáticos mostram um aumento de 135 mil mortes e 105 mil novas infecções nos próximos cinco anos se nenhuma atitude for tomada”, escreve a organização, “e os custos de tratamentos contra HIV podem custar mais 650 milhões de dólares nesse tempo.”

    O vírus HIV levou à morte de 1 milhão de pessoas em 2016–quase metade do 1,9 milhão de mortes registradas em 2005. Mais da metade das pessoas infectadas no mundo recebe tratamento, e o número de novas infecções pelo vírus HIV está em queda.

    Brasil

    A Organização Mundial da Saúde observou aumento acima da média no número absoluto de casos observados no Brasil. A elevação é considerada pequena, passando de 47 mil novos casos em 2010 para 48 mil em 2016.

    Continua após a publicidade

    O Ministério da Saúde alega que a grande população causa distorções na análise e teria sido melhor utilizar taxas de detecção da infecção, obtidas pela divisão do número de casos pelo número de habitantes. Assim, os dados epidemiológicos do Brasil indicariam a estabilização da epidemia, com viés de queda.

    Este conteúdo foi publicado originalmente na Exame.com

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.