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Perimenopausa: o que é, quanto tempo dura e o que fazer

Fase que antecede a menopausa propriamente dita marca transição para o fim da vida reprodutiva e pode causar sintomas por vários anos

Por Maurício Brum Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 jan 2025, 14h00
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A perimenopausa é considerada uma fase de transição (Freepik/Freepik)
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A perimenopausa é o momento em que o corpo feminino começa a se aproximar da menopausa, mas ainda não chegou lá. Por isso, também costuma ser chamada de pré-menopausa.

Uma fase de transição por vezes colocada sob o termo guarda-chuva climatério, esse período é caracterizado pelo início de mudanças hormonais que vão levar à conclusão do período reprodutivo.

É quando os sintomas tipicamente associados à iminência da menopausa começam a aparecer, mas a menstruação e a capacidade de engravidar ainda existem.

+ Leia também: Conheça 4 exames que ajudam a identificar a menopausa

Quais os sintomas da perimenopausa?

A perimenopausa provoca sintomas físicos e emocionais relacionados às alterações hormonais. Na prática, começa a haver uma deficiência na produção de alguns hormônios, com destaque para o estrogênio.

Essas mudanças levam a sintomas que o senso comum associa à menopausa, mas na verdade ocorrem durante esse período anterior, como:

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Quanto tempo ela dura? Tem tratamento?

Não há uma duração específica para a perimenopausa. Ela pode se prolongar por vários anos e, em alguns casos, se estender por cerca de uma década antes da interrupção completa da menstruação por 12 meses consecutivos, quando ocorre a menopausa propriamente dita.

Os sintomas da perimenopausa podem surgir já por volta dos 35 anos, mas costumam se tornar mais perceptíveis a partir dos 40. Há formas de amenizar as perdas hormonais dessa fase da vida, que devem ser definidas em conjunto com o seu ginecologista de confiança.

+ Leia também: Em média, brasileiras entram na menopausa aos 48 anos; só metade se trata

Alterações na dieta e no estilo de vida costumam ser indicadas em todos os casos. Intervenções com medicamentos, como antidepressivos para os impactos psicológicos das alterações hormonais, podem ser recomendadas.

A reposição hormonal está disponível para algumas situações, especialmente quando há riscos à saúde em função de histórico familiar de alguns tipos de câncer ou tromboses, que são acentuados nessa fase.

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Como fica a vida sexual e reprodutiva na perimenopausa?

A perimenopausa não impede a gravidez nem inviabiliza a vida sexual. No entanto, as alterações dessa fase da vida costumam dificultar as duas coisas.

Sintomas típicos que afetam a intimidade sexual incluem a perda de libido e o ressecamento vaginal. Caso eles estejam prejudicando a capacidade de manter relações e não seja possível resolver com medidas simples (como o uso de lubrificantes íntimos, por exemplo), o indicado é buscar aconselhamento com o ginecologista para avaliar as melhores alternativas de acordo com as individualidades de cada pessoa.

Já uma gravidez nesse momento da vida deve sempre ser considerada de risco elevado, com um acompanhamento médico mais constante e outras intervenções preventivas, conforme avaliação médica.

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