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Primeiro caso de febre amarela contraído no DF é confirmado

O paciente infectado em Brasília passa bem, mas reforça a necessidade de vacinação contra febre amarela nas áreas de recomendação

Por Agência Brasil
28 fev 2018, 13h46
febre amarela autóctone em Brasília (DF) o que fazer
O primeiro caso autóctone de febre amarela no Distrito Federal reforça a necessidade de vacinação (Ilustração: Andre Moscatelli/SAÚDE é Vital)
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Um caso de febre amarela no Distrito Federal (DF) foi confirmado este ano pela Secretaria de Saúde. Ele ocorreu em janeiro, no bairro Granja do Torto, em Brasília, e o paciente foi curado. De acordo com a secretaria, é um caso autóctone: ou seja, a doença foi transmitida no próprio Distrito Federal (ela não veio de regiões como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, que têm mais episódios confirmados).

“O paciente relatou o início dos sintomas entre os dias 8 e 10 de janeiro, período em que esteve em seu local de trabalho, na Granja do Torto. Além disso, ele não se deslocou para outra unidade da Federação nos 15 dias que antecederam o início dos sintomas”, diz a nota divulgada pela secretaria.

Atenção: isso não quer dizer que estamos diante de um caso de febre amarela urbana – quando o vírus é propagado pelo Aedes Aegypti. Na Granja do Torto, há áreas com matas onde os mosquitos silvestres que transmitem a doença poderiam circular.

A secretaria informa ainda que Vigilância Ambiental realizou ações no local, como identificação e eliminação de focos de mosquito, verificação da existência de circulação de primatas não humanos. Ela também usou inseticidas (fumacê), em três ciclos, na época da notificação.

A confirmação do caso de febre amarela ocorreu após três exames realizados no Laboratório Central (Lacen). As amostras foram também encaminhadas para contraprova ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. “Em todos os testes, o resultado foi positivo”.

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A febre amarela no Distrito Federal

De primeiro de janeiro até ontem (27), a Secretaria de Saúde registrou 29 casos suspeitos de febre amarela silvestre. Destes, 25 são de residentes no DF e quatro de pessoas de outras localidades.

Só que, dos moradores no DF, 22 casos já foram descartados e apenas um confirmado, permanecendo os dois casos restantes em investigação. Todos os quatro casos suspeitos em residentes de outras cidades fora do DF foram descartados.

“A Secretaria de Saúde ressalta que a cobertura vacinal do Distrito Federal é alta e que não há motivo para preocupação por parte da população. Todas as salas de imunização estão abastecidas com a vacina contra a febre amarela”, encerra a nota.

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O que fazer

Por enquanto, a situação parece estar sob controle nessa região. O mais importante é que pessoas não imunizadas tomem a vacina – Brasília é uma área de recomendação -, a não ser que tenham alguma contraindicação. Veja as cidades do Brasil todo que exigem vacinação clicando aqui.

No Distrito Federal, não há campanhas de dose fracionada, mas a versão tradicional está à disposição nos postos de saúde. Ela possui validade para a vida toda.

No mais, cuidados como o uso de repelentes e medidas de combate ao Aedes ajudam a afastar qualquer posisbilidade de urbanização da febre amarela.

Este conteúdo foi publicado originalmente na Agência Brasil.

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