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Radar da saúde: 1 em cada 3 pessoas no mundo poderá desenvolver arritmia

Especialistas europeus soam alerta para o aumento na incidência de distúrbios que afetam o ritmo do coração e ameaçam milhões de vidas

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 abr 2025, 14h00
arritmia
1 em cada 3 pessoas no mundo poderá desenvolver arritmia até a metade do século (Zansky/Veja Saúde)
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“Uma epidemia silenciosa.” É assim que o cardiologista alemão de origem sul-coreana Julian Chun, uma das lideranças da Associação Europeia de Ritmo Cardíaco, classifica o impacto global das arritmias hoje.

A entidade disparou o alarme diante de estatísticas que apontam que uma em cada três pessoas pelo planeta deverá encarar um diagnóstico desses, com repercussões potencialmente fatais.

A arritmia cardíaca mais comum, a fibrilação atrial, está em ascensão — os casos subiram de 33,5 milhões em 2010 para 59 milhões em 2019, com projeções apontando um incremento de 60% na prevalência em 2050.

Esse crescimento é puxado pelo envelhecimento populacional, mas fatores do estilo de vida também se intrometem na história. Chun chama a atenção, no entanto, para o fato de que as arritmias não afetam só idosos: “Pessoas de todas as idades e níveis físicos podem desenvolvê-las”.

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Passado: 50 anos do último caso de varíola severa

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50 anos do último
caso de varíola severa (Zansky/Veja Saúde)

A doença viral foi uma das maiores chagas na história humana, causando um número incalculável de vítimas.

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O último episódio de varíola major, a versão mais grave, foi registrado em Bangladesh numa menina de 3 anos em 1975. Ainda haveria um foco debelado na África em 1977 e uma contaminação acidental em laboratório em 1978.

Como foi possível erradicá-la? Com vacinação

+ Leia também: Vacina do Butantan contra chikungunya é aprovada pela Anvisa

Futuro: um scanner corporal para flagrar o câncer de pele

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Um scanner corporal para flagrar o câncer de pele (Zansky/Veja Saúde)

Cientistas do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, bolaram uma máquina conectada à inteligência artificial que, em seis minutos, faz uma varredura de toda a pele do paciente e denuncia lesões suspeitas de melanoma, o tumor cutâneo mais agressivo.

A inovação poderá tornar mais célere e assertivo o diagnóstico de uma enfermidade com a qual não dá para bobear. 

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Um lugar: mortes misteriosas na República Democrática do Congo

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mortes misteriosas na República Democrática do Congo (Zansky/Veja Saúde)

A história, que assustou o mundo, começou quando autoridades do país africano notificaram dezenas de casos de uma moléstia que levava a óbito em pouco tempo.

Aventou-se a hipótese de que fosse um vírus como o ebola, mas os testes deram negativo para esse e outros patógenos. Uma investigação da OMS aponta para o envenenamento de fontes de água locais

+ Leia também: O que se sabe sobre a “doença misteriosa” que matou mais de 50 no Congo

Um dado: 25 milhões de homens e mulheres enfrentarão o Parkinson em 2050

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25 milhões de homens e mulheres enfrentarão o Parkinson em 2050 (Zansky/Veja Saúde)

O contingente de pessoas com a doença neurodegenerativa que provoca tremores involuntários, entre outras manifestações, deverá saltar 76% nas próximas décadas, segundo cálculos publicados em um artigo do periódico The British Medical Journal.

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Ao que tudo indica, seria outro efeito colateral da maior expectativa de vida — a propensão aumenta ainda mais após os 80 anos. 

Uma frase

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Victor Hermann, filósofo e pesquisador brasileiro (Zansky/Veja Saúde)

“A zona cinza é composta por situações ambíguas, impasses éticos, dúvidas legais, confusões afetivas que remontam, no fundo, ao dilema infeliz entre o que sabemos sobre um risco de catástrofe e o que nos mobiliza a abstrair os fatos e obstruir os afetos para correr esse risco (…) A crise climática impõe como horizonte um futuro que não pode ser dado como certo; o que significa que precisamos aprender a pensar a partir dessa indeterminação — do seu poder agenciador de afinidades coletivas e de exercícios experimentais de prudência.”

Victor Hermann, filósofo e pesquisador brasileiro, no livro Zona Cinza: A Classe Média no Meio da Catástrofe (Relicário – clique aqui para comprar)*

*A venda de produtos por meio desse link pode render algum tipo de remuneração à Editora Abril.

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