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Radar da saúde: a estreia das terapias gênicas e mais notícias pelo mundo

Este ano marca a chegada dos primeiros tratamentos que modificam o DNA para deter doenças graves e antes sem cura. Veja esse e outros marcos na saúde

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 dez 2020, 12h17
ilustração de mulher com olhos fechados e ícones de DNA em sua volta
Tratamentos inéditos para doenças do sistema nervoso e da retina foram aprovados em 2020 no Brasil.  (Ilustração: Ana Matsusaki/SAÚDE é Vital)
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As terapias gênicas, um dos trunfos da medicina moderna, finalmente começam a virar realidade para pacientes brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em 2020 dois tratamentos baseados na tecnologia, ambos desenvolvidos pelo laboratório Novartis e voltados a doenças raras e graves: o primeiro para distrofia hereditária da retina (DHR), que leva à cegueira; e o segundo para atrofia muscular espinhal (AME), que afeta o sistema nervoso e a musculatura, comprometendo movimentos, locomoção e respiração.

A terapia gênica se vale da introdução de vetores virais (vírus que não causam doenças) capazes de instalar nas células o gene saudável no lugar daquele com defeito. Isso abre caminho à remissão dos problemas. O maior entrave é o acesso. Embora funcionem com uma única dose, as injeções estão na casa dos milhões de reais, gerando debates de como viabilizar a aquisição pelas famílias.

ilustração do coração
(Ilustração: Ana Matsusaki/SAÚDE é Vital)

Passado: A primeira substituição de válvula cardíaca

O engenheiro e inventor Lowell Edwards e o cirurgião Albert Starr conduziram há 60 anos o primeiro transplante de válvula bem-sucedido em seres humanos. A experiência, realizada nos Estados Unidos, deu origem a uma nova abordagem para as doenças das válvulas do coração. Hoje se calcula que elas acometam 13% das pessoas com mais de 75 anos.

ilustração de mulher com foco no olho
(Ilustração: Ana Matsusaki/SAÚDE é Vital)
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Futuro: Fotografia dos olhos prevê longevidade

Cientistas japoneses desenvolveram uma técnica que, por meio da medição da pupila do paciente, auxilia a prever seu risco de morte e necessidade de voltar ao hospital. Ela passou nos testes após ser usada em 870 indivíduos com insuficiência cardíaca internados em um hospital universitário. A grande vantagem: é um método rápido e não invasivo.

ilustração das torres gêmeas
(Ilustração: Ana Matsusaki/SAÚDE é Vital)

Um lugar: Câncer de tireoide ligado a ataques de 11 de Setembro

Pessoas que trabalharam nos resgates e na limpeza dos escombros das Torres Gêmeas (Nova York, EUA), alvo de ataques terroristas em 2001, estão mais sujeitas ao câncer de tireoide, detectou um estudo com participação de médicos brasileiros. A incidência do problema é até três vezes maior que na população em geral, resultado da exposição a elementos tóxicos.

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ilustração de mulher em formato de ampulheta
(Ilustração: Ana Matsusaki/SAÚDE é Vital)

Um dado: Mais de 68 mil cirurgias bariátricas feitas no Brasil

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica divulgou o balanço de procedimentos realizados no país em 2019 — houve aumento de 7% no número de operações em relação a 2018. A maioria aconteceu por planos de saúde (52 699), 12 568 ocorreram pelo SUS e 3 263 via particular. A entidade vê necessidade de estender o tratamento a mais brasileiros obesos.

foto das autoras do livro
(Ilustração em cima de fotos: Ana Matsusaki/SAÚDE é Vital)
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Uma frase:

“Em 1918, virou praxe tentar apagar o sol com a peneira, negando a evidência das mortes e o número elevado de contaminações. É mais um aprendizado para os dias de hoje. Tais atitudes trazem consequências dramáticas em termos de desrespeito aos familiares enlutados, e igualmente para os registros da história e o desenvolvimento da ciência, que aprendem com as experiências acumuladas.”

Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, historiadoras e autoras de A Bailarina da Morte — A Gripe Espanhola no Brasil (Companhia das Letras), em trecho sobre o paralelo desse episódio com o da pandemia atual

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