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Radar da Saúde: mais vacina e menos antibiótico contra bactérias resistentes

Organização Mundial da Saúde (OMS) defende ampliação no uso e no desenvolvimento de imunizantes. Conheça este e outros destaques sob o olhar de VEJA SAÚDE

Por Diogo Sponchiato
17 jan 2025, 14h30
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Ampliação do uso e do desenvolvimento de imunizantes pode ajudar a combater a resistência antimicrobiana (Ilustração: Paula de Aguiar/Veja Saúde)
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Prevenir é melhor que remediar: a máxima vem a calhar à conclusão de um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre um dos maiores desafios sanitários da década, a resistência antimicrobiana.

Estima-se que ela esteja por trás de cinco milhões de mortes por ano — um quinto delas entre crianças menores de cinco anos. Além da utilização mais racional e assertiva de antibióticos, a entidade reforça o importante papel que as vacinas têm na contenção do problema.

Assim, é preciso ampliar as taxas de cobertura para os produtos já existentes — tanto aqueles que miram bactérias, como a da tuberculose, como os que combatem vírus, caso da gripe, uma vez que ela abre caminho a infecções bacterianas.

Além disso, a OMS cobra maior investimento na criação de novas vacinas para essa finalidade. Se o número de imunizados hoje ficasse dentro das metas, a instituição calcula que seriam poupadas mais de 100 mil vidas por ano.

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Passado: 100 anos da primeira cirurgia de válvula cardíaca

Em 1925, o cirurgião britânico Henry Souttar entrou para os anais da medicina ao realizar uma operação inédita e bem-sucedida em uma jovem com doença na válvula mitral, estrutura que permite ao coração bombear o sangue no momento certo.

À época, a cirurgia era aberta e com alto risco de complicações. Hoje pode ser feita com segurança de forma menos invasiva.

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Hoje, a operação da válvula mitral é menos invasiva (Ilustração: Paula de Aguiar/Veja Saúde)

Futuro: um bote também contra o câncer

Cientistas capitaneados pelo Instituto Butantan (SP) descobriram que uma toxina da cascavel induz unidades de defesa do organismo a atacar células tumorais.

Os experimentos laboratoriais somam pontos ao potencial escondido no veneno de serpentes — substâncias similares são estudadas hoje pelo efeito anticâncer.

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Toxina da cascavel é alvo de estudos pelo Instituto Butantan (Ilustração: Paula de Aguiar/Veja Saúde)
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Um lugar: Austrália veta redes sociais para crianças

Com a força da lei, o país da Oceania se torna o primeiro no planeta a proibir o uso das plataformas a menores de 16 anos. Na prática, eles não poderão ter acesso a Instagram, X, Facebook e afins.

O governo australiano alega que as redes causam prejuízos à formação e à saúde mental dos mais novos — algumas entidades veem a medida como exagerada.

+Leia também: Geração ansiosa: livros discutem a saúde mental do jovem na era das telas

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Impactos das redes sociais para crianças e adolescentes ainda são incertos (Ilustração: Paula de Aguiar/Veja Saúde)

Um dado: 3 meninas sofrem violência sexual no mundo a cada segundo

O número, assustador, foi colhido pela associação internacional Together for Girls, e leva em conta episódios de agressão com ou sem contato físico.

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Em cima de estatísticas de 193 países, o grupo computou, nos últimos 12 meses, 82 milhões de jovens vítimas do sexo feminino e 69 milhões do sexo masculino. Precisamos dar um basta a qualquer forma de abuso infantil!

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Uma em cada dez crianças já foi vítima de violência sexual no mundo (Ilustração: Paula de Aguiar/Veja Saúde)

Uma frase: Ray Kurzweil

“Ao longo de milhares de anos, nós, humanos, gradualmente estamos adquirindo maior controle sobre quem podemos nos tornar. A medicina nos possibilitou superar lesões e deficiências (…) Muitas pessoas usam drogas legais ou ilegais para corrigir desequilíbrios psicológicos ou experimentar outros estados de consciência. O acesso mais amplo à informação nos possibilita alimentar nossa mente e formar hábitos que reconfiguram o nosso cérebro (…) Imagine quanto seremos capazes de nos moldar ainda mais quando pudermos programar diretamente nosso cérebro (…) Uma vez que ele seja robustecido por um substrato digital, nossos poderes de automodificação poderão ser plenamente realizados.”

Ray Kurzweil, inventor e pensador, no livro A Singularidade Está Mais Próxima (Goya –  Clique para comprar).

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Ray Kurzweil, inventor e pensador (Ilustração: Paula de Aguiar/Veja Saúde)
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