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Radar da saúde: hospital faz raio X dos sintomas e reveses da Covid longa

Levantamento no Paraná revela que maioria dos internados volta à rotina com perda de peso, fadiga e falta de ar. Veja o que está no nosso radar

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 set 2022, 18h02
ilustração de sintomas da covid
Pacientes hospitalizados por Covid-19 apresentaram, em média, oito sintomas após remissão da infecção.  (Ilustração: Liniker Eduardo/SAÚDE é Vital)
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Após montar um ambulatório dedicado ao pós-Covid e atender mais de uma centena de pacientes, profissionais do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, conseguiram apurar e quantificar as repercussões e sequelas da doença.

O trabalho, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), registra que esse grupo de pessoas — a maioria delas chegou a ficar em UTI e necessitou de suporte de oxigênio — apresenta, em média, oito sintomas e/ou consequências após 30 dias da infecção.

Mais de 80% perderam peso, 77% sofrem com falta de ar, quase 50% têm fadiga, 45% sentem dores nas pernas, 41% se queixam de insônia e 39% persistem com tosse.

A pesquisa constatou que, quanto mais sintomas são relatados durante o ataque do vírus, mais manifestações ocorrem na Covid longa. Na mesma linha, pacientes graves, que foram intubados, também penam com mais reflexos da doença depois de sair do hospital.

+ LEIA TAMBÉM: O que precisa ser feito para controlar a varíola dos macacos?

ilustração de tireoide sendo atacada por soldadinhos
(Ilustração: Liniker Eduardo/SAÚDE é Vital)

Passado: 110 anos de uma das causas de hipotireoidismo

Imagine células de defesa do próprio corpo se voltando contra a tireoide, que deixa de produzir seus hormônios e coloca o organismo todo em marcha lenta. Essa é a tireoidite de Hashimoto, um dos principais motivos por trás do hipotireoidismo. O distúrbio autoimune foi descrito pela primeira vez em 1912 pelo médico japonês Hakaru Hashimoto, que veio a batizar a doença.

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ilustração de curativo para rato de laboratório
(Ilustração: Liniker Eduardo/SAÚDE é Vital)

Futuro: Curativo anticâncer é desenvolvido no Brasil

Cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criaram uma membrana especial de celulose que, ao incorporar íons de prata e um anti-inflamatório, é capaz de ajudar a tratar o câncer de pele. Em testes com camundongos, a invenção foi um sucesso: quatro em cada dez animais apresentaram remissão total do tumor.

ilustração de mapa dos estados unidos com vírus hiv
(Ilustração: Liniker Eduardo/SAÚDE é Vital)

Um lugar: EUA divulgam quarta cura de HIV no mundo

Um homem que convivia havia 34 anos com o vírus da aids foi considerado livre da doença após passar por um transplante de medula para tratar uma leucemia — o doador era naturalmente resistente ao HIV. Embora o procedimento não se aplique à maioria dos indivíduos com o problema, a notícia reacende a perspectiva de que a cura é possível.

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ilustração de óculos com número 23%
(Ilustração: Liniker Eduardo/SAÚDE é Vital)

Um dado: 23% de aumento na detecção da miopia infantil

O número vem de um levantamento do H.Olhos, centro especializado em oftalmologia de São Paulo, e corresponde à comparação entre o primeiro semestre de 2021 e o de 2022. A quantidade de crianças de até 12 anos diagnosticadas com miopia subiu de 425 para 538. Vida mais confinada e abuso de telas podem estar entre as razões do crescimento.

caricatura do médico david katz
(Ilustração: Liniker Eduardo/SAÚDE é Vital)

Uma frase: David L. Katz

“Quase nunca um único estudo muda tudo o que sabíamos. Mesmo os maiores e melhores estudos só têm sentido quando interpretam o contexto daquilo que já conhecíamos. Tudo considerado, percebemos que recebemos informações equivocadas quanto ao papel da ciência. Toda a nossa cultura é cúmplice nesse processo: os cientistas, que querem ser ouvidos; a mídia, que quer atenção; e nós mesmos, que pensamos que todo estudo apresenta uma nova verdade, e não uma nova contribuição ao peso da evidência (…) O que nós esquecemos é que há diversos estudos feitos dois, três, cinco, dez anos atrás — que agora parecem uma eternidade — que são tão robustos como os estudos que viram manchetes atualmente.”

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David L. Katz, médico e diretor do Centro de Pesquisa de Prevenção da Universidade Yale (EUA), em conversa com o jornalista Mark Bittman no livro Comer o Quê? (Alaúde)

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