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Síndrome nefrótica: entenda doença da filha de Júnior Lima e Monica Benini

Cantor revelou que a primeira suspeita do quadro da filha era de alergia, mas médicos identificaram síndrome nefrótica em Lara, de 3 anos

Por Valentina Bressan
22 jul 2025, 15h35
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Júnior Lima e sua filha em viagem em família  (Instagram/Reprodução)
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O cantor Júnior Lima, conhecido por sua participação na dupla Sandy e Júnior, compartilhou em suas redes sociais que Lara, sua filha de 3 anos com a modelo Monica Benini, recebeu um diagnóstico de síndrome nefrótica.

O casal começou a suspeitar que a filha mais nova tinha uma alergia, o que levou à investigação médica. “Com o tempo, conseguimos o diagnóstico de que, na verdade, a Lara estava com uma doença chamada síndrome nefrótica, que afeta os rins e é muito séria se não tratada”, revelou Júnior no vídeo. 

 

O primeiro sintoma visível foi o inchaço nos olhos – a síndrome também pode provocar edema nos pés e nas mãos. “A síndrome nefrótica é muito mais comum do que a gente imagina, e muitas vezes ela é confundida com alergia”, alertou Monica Benini, mãe da menina. 

O que é a síndrome nefrótica?

A síndrome nefrótica é resultado de lesões ou cicatrizes em parte dos rins. Com esse problema presente, mais proteína é liberada na urina – o que gera vários sintomas. Os pequenos vasos sanguíneos responsáveis pela filtragem do sangue nos rins são alvo da doença. 

A diabetes e as doenças imunes, assim como infecções, podem desencadear a síndrome nefrótica. Na lista de possíveis causas, estão o lúpus, a hepatite B, a malária, o câncer, a amiloidose ou defeitos genéticos. 

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Em crianças, costuma ser difícil determinar a causa da condição, que é classificada, no geral, como doença da lesão mínima – porque, em uma biópsia dos rins, as células aparentam ser normais. Na infância, a doença é mais comum entre os 2 e os 7 anos de idade. O diagnóstico prevalece entre meninos. 

Quais os sintomas da síndrome nefrótica?

Alguns sintomas da síndrome nefrótica só são percebidos em um exame de urina ou de sangue: a proteinúria, presença de níveis altos de proteínas na urina; e os simultâneos baixos níveis de proteínas no sangue – condição chamada de hipoalbuminemia.

O colesterol alto é outro indicativo da síndrome nefrótica. Em uma avaliação física, os sintomas mais perceptíveis são o edema nos olhos, nos pés e nas mãos. 

Outros sintomas são: 

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  • Ganho de peso;
  • Retenção de líquidos;
  • Pressão arterial elevada;
  • Febre;
  • Baixos níveis de leucócitos;
  • Urina turva;
  • Fadiga;
  • Perda de apetite;
  • Dor abdominal.

A síndrome ainda pode levar à deficiência de cálcio, ferro e vitamina D. O crescimento de crianças pode ser prejudicado pela doença.

Leia também: Dores do crescimento são comuns em crianças?

Por que a doença causa imunossupressão?

No vídeo, os pais da pequena Lara avisaram que só circularão em espaços públicos com uso de máscaras, já que a filha está imunossuprimida. Não é a síndrome nefrótica em si que gera imunossupressão, mas o tratamento. 

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Para tratar a síndrome nefrótica, vários tipos de medicações podem ser utilizadas. Uma delas são os imunossupressores, que alteram a ação do sistema imune e têm como efeito colateral a vulnerabilidade a infecções. 

Corticoides, quimioterápicos e anti-hipertensivos também costumam ser receitados. Outras drogas coadjuvantes servem para lidar com os sintomas e evitar complicações, como diuréticos e anticoagulantes.

Mudanças de estilo de vida, como adaptações na dieta, integram o tratamento, como forma de aliviar os sintomas.

A síndrome nefrótica aumenta o risco para infecções, formação de coágulos sanguíneos, e desenvolvimento de doença renal crônica.

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