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Ultrassom microfocado: a tecnologia que queima gordura e estimula colágeno

Procedimento pouco invasivo é indicado contra flacidez e para tratar papada. Saiba mais

Por Ingrid Luisa
3 set 2024, 16h23
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Procedimento é pouco invasivo. (Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
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O ultrassom microfocado é uma tecnologia muito usada pelos famosos para tratar flacidez e outras questões de pele, que está cada vez mais popular por trazer resultados em uma única sessão.

Entre as vantagens em relação a outros procedimentos, está o fato de não irritar o rosto e fornecer benefícios quase imediatos.

Mas é importante pontuar: é uma máquina totalmente operador dependente. Ou seja, exige um profissional especializado para aplicar. De preferência, um médico dermatologista ou cirurgião plástico, principalmente se o tratamento for facial.

Entenda tudo sobre a tecnologia a seguir!

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O que é ultrassom microfocado e macrofocado?

É uma máquina que emite ondas ultrassônicas micro ou macrofocalizadas que podem atingir camadas profundas da pele (derme, fáscia muscular ou gordura), criando pontos de coagulação e contração na região.

“São microcauterizações no tecido. Posso fazer isso a 1,5mm, 4mm ou até 1,3cm de profundidade na pele, com diferentes ponteiras” explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plática (SBCP).

“O mais legal é que essas ondas são capazes de passar por diversos planos de pele sem causar efeito terapêutico ou prejudicial, agindo com segurança apenas no foco desejado”, complementa o dermatologista Abdo Salomão Jr., da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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Quando as ponteiras são menos profundas e os pontos bem pequenos e específico, chama-se a tecnologia de ultrassom microfocado. Quando a ponteira é maior e visa queimar camadas mais profundas, como a de gordura, é o macrofocado.

+Leia também: Ultrassom na dermatologia: aliado em procedimentos clínicos e estéticos

Como funciona o ultrassom microfocado?

Sua ação ocorre porque as lesões provocadas pela tecnologia imediatamente geram uma retração no tecido, “é como um bife em chapa quente: o tecido encolhe por causa do calor gerado pela onda”, exemplifica Beatriz. Resultado: uma levantadinha imediata na pele. É o que chamam de lifting natural!

Os machucadinhos também convocam células chamadas fibroblastos para produzirem mais colágeno, deixando a pele firme, mas esse efeito completo só começa a ser visto após dois meses do procedimento.

+Leia Também:Colágeno nu e cru: tudo que você precisa saber sobre essa proteína

Quais são as indicações do procedimento

A principal é o combate a flacidez, por conta da retração do tecido e do estímulo de colágeno que ele provoca. Muita gente também busca o ultrassom quando rugas começam a incomodar esteticamente.

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Pela sua capacidade de queimar gordura, ele também é uma ótima opção para melhorar a papada de um forma pouco invasiva.

Mas, lembrando: quem indica o procedimento é um médico, após avaliação de caso e caso.

+Leia Também: Lipo de papada: o que é, para quem é indicada e como não cair em ciladas

E as contraindicações?

Apesar de ser indicado para flacidez, existe um limite do que tecnologias pouco invasivas podem fazer. “Para rugas profundas, rosto muito caído, não existe milagre, você pode perder tempo e dinheiro com ultrassom. O mais indicado é ir direto para cirurgia”, aponta Beatriz.

A médica também chama atenção para pessoas com rostos mais estreitos. “Como é uma tecnologia que queima gordura, e a gente naturalmente perde gordura facial com o passar dos anos, pessoas com rosto muito fino, magras e com pouca bochecha precisam ter cuidado, correm o risco de ficarem com o rosto cadavérico se fizer demais”, ressalta.

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Riscos do ultrassom microfocado

Sim! Apesar de ser pouco invasivo, é uma tecnologia que age em camadas profundas da pele, então exige cuidados e especialização.

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Uma sessão de ultrassom feita por uma pessoa despreparada pode ser problemática. “Pode derrubar sobrancelha ou pálpebra, desviar o sorriso e até causar uma paralisia facial”, alerta a dermatologista Márcia Linhares, também da SBD.

É preciso sempre ter em mente que as ondas agem próximo a vasos sanguíneos e nervos sensoriais periféricos, por isso é essencial um ótimo conhecimento da anatomia humana para operar uma tecnologia dessas. Novamente, a recomendação é realizar apenas com médico especialista.

+Leia Também: Entre a beleza e o perigo: os riscos dos procedimentos estéticos

Mas, quando bem indicado e bem realizado, esse é um procedimento com resultados satisfatórios. Estudos mostram que combinar o bioestimulador de colágeno com o ultrassom na mesma sessão potencializa os ganhos, pois eles se complementam.

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