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Uma semana sem fazer cocô: os riscos e o tratamento

Vitória Strada, do BBB 25, revelou que está há uma semana sem defecar, reacendendo debate sobre a chamada síndrome do intestino tímido

Por Maurício Brum Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jan 2025, 15h30
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Dificuldade relatada por Vitória Strada já havia acometido outros participantes do BBB em edições anteriores (Globoplay/Reprodução)
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Uma conversa no BBB 25 voltou a chamar atenção da audiência sobre um problema recorrente em alguns participantes do reality show da Globo: Vitória Strada revelou a outros integrantes do programa que só conseguiu ir ao banheiro para fazer o “número 2” uma vez desde que entrou na casa.

A dificuldade da atriz já havia sido relatada por “brothers” em anos anteriores e, embora não tenha um diagnóstico formal, costuma ser identificada como parcoprese ou parcopresis – popularmente, síndrome do intestino tímido.

O nome se refere ao impedimento emocional, aparentemente sem causa clara, que algumas pessoas têm para defecar quando estão em lugares diferentes do habitual.

Vitória contou que o incômodo – que a fez completar uma semana sem fazer cocô – já vinha de antes: “meu intestino já era ruim lá fora”, explicou.

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Por que algumas pessoas têm dificuldade em defecar fora de casa?

Como a parcoprese não tem um critério diagnóstico oficial, ainda não há métodos consolidados para determinar suas causas.

Acredita-se que ela esteja relacionada a um tipo de fobia social, com forte componente emocional e influência de situações estressantes fora de casa – como permanecer sob vigilância em todas as horas do dia, caso dos participantes do BBB.

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O problema é análogo à parurese, ou síndrome da bexiga tímida, em que uma dificuldade semelhante ocorre, mas neste caso para fazer xixi.

Mas nem todas as dificuldades para defecar fora de casa estão necessariamente relacionadas a fatores emocionais. Algumas pessoas podem ter problemas para ir ao banheiro em função de alterações na rotina, sobretudo nos hábitos alimentares, que são mais frequentes quando se está em um lugar diferente (por exemplo, ao viajar).

Uma dieta mais pobre em fibras e uma menor ingestão de água prejudicam o bom funcionamento intestinal.

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Quais os riscos de segurar o cocô?

Pessoas que não conseguem evacuar como deveriam podem apresentar sintomas como gases, inchaço e dores abdominais, além de uma sensação de peso na região retal. As fezes tendem a ressecar, fazendo com que a evacuação seja pequena mesmo quando ocorre, provocando um maior esforço (que pode levar a quadros de hemorroida).

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Com o tempo, essa dificuldade crônica de evacuar pode levar à formação de um fecaloma, uma massa de fezes endurecidas no final do trato gastrointestinal. Essa obstrução representa um grande risco à saúde, pois, quanto mais o tempo passa, maiores as chances de problemas como uma perfuração intestinal ou até mesmo um infarto.

O que fazer?

Quando sua constipação intestinal é crônica, seja por passar muitos dias sem conseguir defecar, ou por ter fezes pequenas que mantêm a sensação de que o intestino está “cheio”, é necessário buscar ajuda médica.

As abordagens costumam envolver adequações alimentares (com ingestão de mais fibras e água), a indicação para a prática de exercícios físicos, que favorecem o funcionamento intestinal, e o uso de medicamentos, como laxantes e supositórios.

Nos casos em que um fecaloma se forma, pode ser necessário recorrer à remoção manual do cocô em ambiente hospitalar.

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Para pessoas que acreditam sofrer de parcopresis, além de tratar os impactos físicos do problema, pode haver indicação de abordar as causas emocionais com psicoterapia e terapia cognitivo-comportamental.

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