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Vitaminas e suplementos na gestação: quais são os nutrientes mais importantes?

Reforço em ferro e ácido fólico são essenciais para saúde de gestantes e bebês, mas não são os únicos e nem substituem uma boa alimentação

Por Clarice Sena
Atualizado em 24 jun 2025, 16h30 - Publicado em 24 jun 2025, 11h39
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Alguns suplementos podem ser essenciais para garantir uma gestação saudável (lookstudio/Freepik)
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Manter a saúde durante a gestação é importante para evitar problemas na própria gravidez e no desenvolvimento do bebê. Mesmo com uma alimentação saudável, nem sempre isso garante todas as vitaminas e minerais durante esse processo, especialmente diante de enjoos e restrições alimentares.

Por isso, alguns suplementos devem ser utilizados durante a gravidez. De maneira geral, eles diminuem riscos de doenças e complicações.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a suplementação diária de ferro e ácido fólico para gestantes. Agora, uma medida do Ministério da Saúde inseriu o cálcio entre os suplementos recomendados diariamente nos serviços de Atenção Primária à Saúde, uma estratégia que deve reduzir em até 55% o risco de pré-eclâmpsia.

A anemia, a eclâmpsia e a pré-eclâmpsia estão entre as maios preocupações entre gestantes. Como medida preventiva para estes e outros problemas que afetam a gestação e os nascituros, o Ministério da Saúde elenca uma série de vitaminas e minerais que podem ser reforçados com a suplementação.

Confira os mais indicados.

Ferro e ácido fólico (vitamina B9)

O consumo de suplementos destes nutrientes é recomendado no cuidado pré-natal para combater a deficiência de ferro e anemia ferropriva de gestantes, além do baixo peso e defeitos no tubo neural das crianças.

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O consumo diário indicado é de 0,4 mg de ácido fólico até a 12ª semana de gestação e 40 mg de ferro elementar até 3 meses após o parto. Esses suplementos estão no rol de medicamentos disponíveis nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde dos municípios brasileiros.

Gestantes que apresentam doenças por acúmulo de ferro, como doença falciforme, talassemia e hemocromatose, devem ter acompanhamento individual para avaliar a viabilidade da suplementação.

+Leia também: O que é ácido fólico, quais seus benefícios e os riscos quando está baixo

Vitaminas do complexo B

O desenvolvimento do sistema nervoso central e do cérebro do bebê começa na 3ª semana de gestação e continua durante a primeira infância. Por isso, a deficiência de vitamina B12 na gestante e durante a amamentação pode prejudicar as funções cognitivas e psicomotoras do bebê.

Já a vitamina B2 ou riboflavina auxilia no metabolismo das proteínas, lipídios e carboidratos. A deficiência do nutriente pode prejudicar o desenvolvimento cerebral do feto, levando ao baixo peso no nascimento, defeitos congênitos e morte prematura.

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+Leia também: A importância da vitamina B12 na infância

Cálcio

O mais novo nutriente a entrar nas recomendações de suplementação na gestação.

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2017-2018) apontam que mais de 96% das mulheres adultas no Brasil consomem menos cálcio do que o recomendado. Na gravidez, ele ajuda significativamente a reduzir o risco de pré-eclâmpsia, uma condição relacionada à pressão alta que pode trazer complicações para gestante e bebê.

Vitamina A

O ácido retinoico, também conhecido como vitamina A, é um nutriente importante para a proteção de todo o organismo. Ela atua no trato gastrointestinal, auxiliando no funcionamento do sistema imunológico e combatendo infecções.

Um dos sintomas da deficiência de vitamina A é a cegueira noturna, associada a outras complicações gestacionais como aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, falta de apetite e infecções do trato urinário. A falta e o excesso da vitamina também podem afetar o desenvolvimento do coração, olhos e dos ouvidos do bebê.

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A suplementação pode começar na gestação, mas é comum receber após o parto uma megadose da vitamina, para adequar a reserva do nutriente no organismo da puérpera. Essa reserva inicia durante o último trimestre de gestação e é importante mantê-la após o nascimento, pois a transferência de vitamina A da mãe para o filho é 60 vezes maior durante a lactação.

Estados da região Nordeste e em Minas Gerais são áreas endêmicas de deficiência de vitamina A. Por isso, no Brasil, esses locais são atendidos pelo Programa de Suplementação de Vitamina A.

+Leia também: Vitamina A: conheça sua importância para o corpo humano

Vitamina D

A deficiência de vitamina D durante a gestação é um dos principais fatores de risco para a hipocalcemia neonatal, quando há a dificuldade de metabolizar o cálcio do organismo. A condição também pode levar à hipoplasia do esmalte dos dentes de gestantes e retardo do crescimento fetal.

+Leia também: Quem precisa tomar vitamina D? Diretriz atualiza recomendações

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