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Jovens que tiveram câncer sofrem mais de depressão e ansiedade na vida adulta

Estudo aponta que enfrentar a doença precocemente pode deixar marcas duradouras na saúde mental, mesmo décadas após o diagnóstico

Por Gabriela Cupani*
6 jul 2025, 08h00 • Atualizado em 6 jul 2025, 08h01
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Câncer deixa marcas duradouras na saúde mental (Foto: Drazen Zigic/Freepik/Divulgação)
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  • Adultos que tiveram câncer quando eram jovens sofrem mais de transtornos mentais como depressão ou ansiedade do que aqueles que não enfrentaram a doença ou que foram diagnosticados mais velhos.

    O dado é de um estudo inédito feito por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e publicado em maio no periódico científico JAMA.

    Segundo os autores, embora o impacto do tratamento do câncer na saúde mental seja bem documentado, há poucos estudos sobre a trajetória dos sobreviventes ao longo da vida.

    “Não se fala sobre esse tema especificamente, mas é sabido que eventos estressantes ou traumáticos na infância e na adolescência aumentam risco de transtornos mentais na fase adulta”, diz o psiquiatra Elton Kanomata, do Einstein Hospital Israelita.

    + Leia também: Câncer: 6 avanços recentes da ciência que você precisa conhecer

    Para avaliar os desfechos sobre saúde mental em adultos acima dos 50 anos, os autores utilizaram dados do Health and Retirement Study (HRS), um estudo que reúne dados de cerca de 40 mil participantes, entrevistados a cada dois anos desde 1992.

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    Os voluntários foram divididos em três grupos: aqueles com histórico de câncer na adolescência ou quando adulto jovem, os diagnosticados após os 40 anos e aqueles que nunca tiveram a doença.

    A análise revela que aqueles que enfrentaram um tumor entre os 15 e os 39 anos têm maior prevalência de transtornos psiquiátricos e fazem mais uso de medicamentos para ansiedade e depressão em relação aos diagnosticados mais tarde.

    + Leia também: Ansiedade e fertilidade: como a mente pode influenciar a concepção

    A taxa de problemas de saúde mental nesse público foi de 16% contra 37% no outro; e de necessidade de remédios foi de 25% contra 33% nos demais.

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    Para os autores, os resultados sugerem que o estresse da doença em uma etapa precoce da vida — incluindo efeitos colaterais, questões sobre fertilidade e até financeiros — podem ter efeitos duradouros.

    Segundo o artigo, médicos e demais profissionais da saúde devem levar em conta esse impacto ao tratar esses pacientes.

    *Conteúdo publicado originalmente na Agência Einstein.

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