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Setembro Amarelo 2025: campanha contra suicídio reforça importância de buscar ajuda

Mês de Prevenção ao Suicídio enfatiza cuidados com a saúde mental e a capacidade de fala e escuta diante de momentos de sofrimento

Por Maurício Brum
1 set 2025, 12h05
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Campanha Setembro Amarelo é promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) (Freepik/Freepik)
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O Setembro Amarelo 2025 começou. Conhecido como o Mês de Prevenção ao Suicídio, ele é dedicado a campanhas em prol da conscientização sobre a importância dos cuidados em saúde mental.

Neste ano, em especial, a iniciativa encabeçada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) enfatiza a busca por ajuda, com uma comunicação franca e aberta entre quem está sofrendo e as pessoas ao seu redor, que podem fazer esse acolhimento.

Estima-se que cerca de 14 mil pessoas tirem a própria vida anualmente no Brasil, um problema de saúde pública que pode atingir qualquer um, independentemente de classe social, idade, sexo ou orientação sexual. O suicídio é a segunda principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos e a quarta entre jovens de 20 a 29 anos.

Saiba mais sobre a campanha de 2025 do Setembro Amarelo.

+Leia também: O que explica o aumento de casos de suicídio e autolesões no Brasil

“Se precisar, peça ajuda!”: o lema de 2025

Com ajuda, é mais fácil enfrentar os problemas que podem estar gerando uma ideação suicida. A campanha deste ano reforça a importância de buscar apoio e identificar os sinais de que algo vai mal, agindo o quanto antes para evitar que a situação se agrave.

Além da ideação suicida propriamente dita, fique atento a outros sinais como:

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  • Alterações em seus sentimentos e emoções, com mais episódios de ansiedade, tristeza, desesperança ou raiva;
  • Mudanças nos hábitos cotidianos, como perda de interesse em atividades que costumavam ser prazerosas;
  • Desinteresse e falta de perspectivas em relação ao futuro;
  • Você passou a negligenciar aspectos básicos de autocuidado, como se alimentar corretamente, tomar banho ou limpar a casa. Atenção também à interrupção do uso de algum medicamento para controle de transtornos de saúde mental;
  • Você está sentindo maior necessidade de consumir bebidas alcoólicas, drogas ou outras substâncias que parecem alterar seu humor.

Diante de qualquer sinal como os descritos acima, procure uma pessoa em quem você confie e possa estar disposta a ouvir e ajudar de alguma forma. Pode ser um familiar, um amigo, até mesmo um colega de trabalho. O importante é encontrar um canal aberto para esse diálogo.

Faça uso, também, de recursos gratuitos, como a linha do Centro de Valorização da Vida (CVV), que pode ser acessada em todo país pelo número 188, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O CVV também pode ser acessado online através de um chat ou pelo e-mail apoioemocional@cvv.org.br.

Sempre que possível, busque imediatamente orientação psicológica e psiquiátrica. Caso não faça acompanhamento rotineiro com esses profissionais, uma porta de entrada pode ser o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) mais próximo de sua casa. Consulte no site da prefeitura onde ficam os CAPS da sua cidade.

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Como posso ajudar quem está precisando?

Exercer a escuta é fundamental para ajudar quem está convivendo com ideações suicidas. Sempre que requisitado, ofereça um ouvido amigo e faça o possível que a outra pessoa se sinta segura e entenda que pode contar com você. Veja aqui como conversar adequadamente nessas situações.

Além de estar aberto a acolher os pedidos de ajuda da outra pessoa, é fundamental fazer também um trabalho ativo para tentar identificar quando algo está errado.

Fique atento a frases e postagens que deem indícios diretos (como “não quero mais viver”) ou indiretos (“logo vocês não vão mais precisar se preocupar comigo”, por exemplo) de que alguém pode estar cogitando o suicídio.

+Leia também: Para prevenir o suicídio, é preciso estar disponível

Observe também comportamentos e alterações de humor que são indicativos de alguém passando por períodos de sofrimento. Episódios de tristeza, raiva, apatia quanto a atividades que antes eram prazerosas, ou hábitos como abuso de álcool e outras substâncias, negligência em relação ao próprio autocuidado e isolamento social são pontos de atenção.

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Sempre que houver abertura, incentive a outra pessoa a procurar ajuda psicológica e psiquiátrica. O Ministério da Saúde também disponibiliza um Manual de Prevenção de Suicídio com outras informações valiosas para ajudar quem está sofrendo.

Origem do Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo passou a ser incorporado no calendário dos meses de conscientização no Brasil a partir de 2014, por meio de campanhas conjuntas da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). O mês foi escolhido para coincidir com o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, que desde 2003 ocorre em 10 de setembro.

Mais informações sobre a campanha podem ser encontradas no site oficial.

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