Morte da cachorrinha Dirce chama atenção para riscos do câncer em pets

A última semana trouxe uma notícia triste para os fãs de Dirce, cachorrinha da raça dachshund que conquistou a internet participando das receitas do tutor, Guilherme Fonseca. A salsichinha não resistiu às complicações de um câncer no sistema linfático, que tratava desde março do ano passado.

“Hoje tive que enfrentar meu maior medo, o dia que teria que ver você descansar. Meu coração está despedaçado, sem saber como continuar sem você aqui, mas ao mesmo tempo, cheio de gratidão, gratidão por ter vivido ao seu lado e compartilhado minha vida com você”, escreveu Guilherme, em uma postagem emocionada no Instagram.

A trajetória da cadelinha que conquistou os brasileiros com receitas como o “chocolate para cachorro” também chamou atenção a uma das principais causas de morte de pets no país: os cânceres, que surgem de forma imprevisível e podem fazer os tutores passarem por momentos de muita angústia.

Entenda mais sobre como a doença pode ocorrer em cães, e como aprender a identificá-la.

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Sinais do câncer em cachorros

A presença de um tumor maligno no cão nem sempre começa com sintomas claros. É comum que os primeiros sinais sejam inespecíficos, ou seja, podem ser confundidos com sintomas que também são causados por outras doenças, como uma infecção, por exemplo.

Além disso, os sinais podem variar de acordo com o tipo de câncer que acomete o animal. Por isso, vale ficar atento a qualquer alteração inesperada de comportamento, humor ou sinais físicos. Novidades dignas de atenção incluem:

• Apatia e falta de apetite, que pode ser sinalizada pela perda de peso;
• Feridas e sangramentos que não cicatrizam;
• Inchaços pelo corpo, especialmente nas regiões onde ficam os gânglios (o câncer de Dirce, por exemplo, era um linfoma multicêntrico, que atinge o sistema linfático);
• Alterações na frequência ou nas características do xixi e do cocô;
• Dificuldades respiratórias, com sinais como tosse, respiração ofegante ou ruidosa.

Caso suspeite de algo, procure imediatamente um médico veterinário para obter o diagnóstico.

Tratamentos

Como ocorre nos seres humanos, o melhor curso de tratamento para um câncer no seu pet vai depender de fatores como o tipo de câncer, sua localização, o estágio em que o tumor foi detectado e a saúde geral do seu bichinho.

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De forma preferencial, sempre que as características do tumor permitirem, o método preferencial é a remoção do câncer com uma cirurgia. Quando isso não é possível, ou quando a doença persiste após a operação, pode ser indicada a continuidade do tratamento com quimioterapia.

Doenças consideradas incuráveis, ou aquelas em que a sequência do tratamento pode trazer mais sofrimento do que alívio, podem abrir margem para outra decisão difícil, disponível para animais, mas não para pessoas: a eutanásia.

Se essa for a sua situação, converse bem com seu veterinário de confiança sobre os benefícios e pontos negativos de dar sequência ao tratamento e busque o caminho que garanta o maior conforto para seu amigo de quatro patas.

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