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Whey protein para pets: o que é e para que serve a versão animal do suplemento

Utilização deve ser feita de acordo com a orientação de um médico veterinário, que poderá avaliar a deficiência do nutriente e necessidade de suplementação

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
31 out 2025, 19h00 •
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Utilização de whey protein para pets deve ser feita de acordo com orientação de um médico veterinário (damedeeso/Getty Images)
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  • Um dos suplementos mais consumidos por entusiastas do mundo fitness, o whey protein também pode fazer parte da dieta dos animais. Em um primeiro momento, pode até parecer estranho, mas a proteína isolada a partir do soro do leite tem efeitos benéficos.

    Antes de mais nada, é importante destacar que a versão utilizada pelos humanos jamais deve ser ofertada aos bichanos, devido aos riscos para a saúde. Para os pets, são destinadas rações e produtos com formulações específicas para o organismo animal.

    A utilização deve ser feita de acordo com orientação de um médico veterinário, que poderá avaliar a deficiência do nutriente e necessidade de suplementação.

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    O whey protein tem origem no soro do leite, reunindo proteínas e aminoácidos essenciais, como leucina, lisina, cisteína, entre outros, que apresentam grande importância para a construção de tecidos, como os músculos.

    Os nutrientes têm ainda papel especial em outras funções biológicas, incluindo o crescimento, a restauração de tecidos e a produção de hormônios.

    “No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem registradas algumas marcas de suplemento nutricionais comercializados do tipo whey protein para pets. Eles são indicados para filhotes, fêmeas gestantes, lactantes, animais em fase de crescimento e idosos”, detalha a médica veterinária Evelynne Marques, membro do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

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    Benefícios

    A suplementação está associada a um conjunto de benesses, como a formação de novas proteínas para o músculo, redução da gordura corporal, modulação da obesidade e melhora do desempenho após a realização de exercícios, como no caso de cães atletas, de trabalho, militares e cavalos.

    “Os benefícios estão relacionados à identificação de necessidades nutricionais deficientes. Ou seja, suplementar é suprir o que a alimentação convencional não está conseguindo manter”, afirma Marques.

    Para cães e gatos, o recurso também pode ser bem-vindo na dieta, em diferentes fases da vida. “É imprescindível a prescrição suplementar por um médico-veterinário. Isso requer conhecimento sobre as diferentes formas de metabolização de cada espécie animal”, pondera a veterinária.

    Cada animal possui exigências nutricionais proteicas diferentes e as recomendações mais presentes são nas fases:

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    • de crescimento (sobretudo em filhotes órfãos subnutridos);
    • de gestação e lactação das fêmeas (principalmente em atividades comerciais de reprodução animal);
    • idosa (prevenindo ou tratando sarcopenia, que é a perda de músculos);
    • e entre os atletas para regeneração das fibras musculares após exercícios exaustivos.

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    Riscos do uso sem indicação

    O uso indiscriminado de whey protein como suplemento, sem orientação de um médico-veterinário, é desaconselhado.

    “Diversas rações têm indicação terapêutica ou seja, são prescritas por tempo determinado a fim de reestabelecer algum quadro, como por exemplo recuperação de danos articulares”, pontua Marques.

    As exigências nutricionais proteicas em felinos, por exemplo, são mais elevadas do que em caninos. Além disso, mudam conforme o estágio de vida e de atividade física. Nesse contexto, o uso por conta própria pode levar a distúrbios gastrointestinais e desequilíbrio nutricional.

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    A veterinária enfatiza que o whey protein de consumo humano nunca deve ser ofertado aos bichanos devido aos ingredientes presentes na formulação.

    “Adoçantes e aromatizantes podem causar reações de hipersensibilidade, enquanto a lactose e caseína apresentam risco de diarreia em animais pós desmame. A concentração de carboidratos eleva glicemia e sensibilização no pâncreas, já o chocolate possui substâncias não metabolizáveis pelos cães”, alerta.

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