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Conheça o novo manual para guiar a alimentação infantil

Documento elaborado pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) orienta sobre nutrição dos 0 aos 5 anos. Veja os destaques

Por Ingrid Luisa
20 Maio 2024, 17h04
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  • A introdução alimentar é um super desafio – para pais e crianças. Afinal, os pequenos precisam aprender a gostar de comer, provar texturas, sabores, combinações, e tudo isso, claro, nutrindo as necessidades de ser humano em crescimento da melhor maneira possível.

    Para auxiliar nessa tarefa, o Departamento de Nutrologia Pediátrica da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) acaba de lançar o Manual de Alimentação da Criança – de Zero a Cinco Anos.

    “Esse documento é um compilado dos posicionamentos das principais instituições sobre o assunto. Colocamos as indicações da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Organização Mundial da Saúde [OMS] e complementamos com algumas particularidades em relação à suplementação de cada faixa etária”, explica a médica Karla Vilanova, membro da Abran e uma das autoras do manual.

    +Leia também: 12 passos para uma introdução alimentar de sucesso

    A nutróloga exemplifica que o documento aborda temas polêmicos, como a introdução do leite de vaca. O tema foi recentemente alvo de discussão, pois a OMS afirmou que essa bebida poderia ser dada a partir dos 6 meses de idade, faixa um pouco mais precoce do que antes.

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    “No manual, deixamos clara a importância de particularizar a situação para cada paciente. Se eu tenho uma criança, por exemplo, com uma certa dificuldade alimentar, e que a família tem uma condição financeira melhor, uma boa opção é introduzir fórmulas de primeira infância antes, porque são mais rica em micronutrientes essenciais”, diz Karla. “Mas, se a opção mais viável for o leite de vaca, tudo bem”, complementa. Nessa segunda situações, orientações alimentares adicionais ajudariam a manter uma alimentação rica em nutrientes.

    +Leia também: Seu filho come mal? Por dentro das dificuldades alimentares na infância

    O documento da Abran também quebra suas orientações em cinco partes:

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    • Primeiro semestre de vida
    • Segundo semestre de vida
    • Segundo ano de vida
    • Alimentação não láctea
    • Terceiro ao quinto ano de vida

    A nutróloga também comenta que, até os 2 anos de idade, é comum se preocupar com a alimentação e o desenvolvimento da crianças. Mas também é preciso atenção na idade pré-escolar, até os 5 anos, período que pode ser marcado por dificuldade para comer e mais birras vindo dos pequenos.

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    “Nessa fase de transição, a criança pode começar a apresentar dificuldades alimentares pela redução da velocidade de crescimento. É aí que ela vai realmente necessitar de uma vigilância, e muitas mães acabam ofertando qualquer coisa para o filho comer, mas não poderia ser assim”, comenta a médica.

    Você pode baixar gratuitamente o documento acessando o site da Abran ou clicando neste link.

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