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Parkinson: como é o diagnóstico da doença de Milton Nascimento

Filho de Bituca revelou em entrevista o diagnóstico do cantor, que recentemente foi homenageado nos desfiles do Carnaval do Rio

Por Valentina Bressan
6 mar 2025, 16h37 •
milton nascimento
Milton Nascimento desfilou na Marquês de Sapucaí como homenageado da Portela (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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  • Milton Nascimento foi o grande homenageado da escola de samba Portela no Carnaval do Rio de Janeiro. Bituca inspirou o enredo dos sambas e desfilou em um dos carros alegóricos que percorreu a Sapucaí na madrugada dessa quarta-feira (5). 

    Em uma entrevista sobre a homenagem, o filho de Milton Nascimento, Augusto Nascimento, revelou que o pai foi diagnosticado com a doença de Parkinson há dois anos. O cantor se aposentou dos palcos em 2022, depois de uma turnê nacional.

    “Isso vem trazendo limitações junto com a idade, junto com a questão da diabetes”, disse Augusto sobre o diagnóstico do pai. “Só que, em paralelo, ele está feliz com a vida.”

    O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta o sistema motor, diagnosticado a partir dos sintomas e do histórico familiar.

    Alguns exames ajudam os médicos a ter certeza de que é um caso da doença, mas em geral, não há testes para rastreio do quadro.

    Como é o diagnóstico?

    Um neurologista é o médico responsável pelo diagnóstico de Parkinson. Em geral, os pacientes são encaminhados quando apresentam sintomas típicos da doença (leia mais abaixo). A primeira avaliação aborda o histórico familiar e pessoal e os sintomas físicos.

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    Para confirmar o diagnóstico e, principalmente, descartar outras doenças, alguns exames de imagem podem ser empregados. A ressonância magnética, o ultrassom cerebral e a tomografia PET-scan são os mais usados. Hemogramas também podem fazer parte da lista de testes solicitados.

    No campo dos exames de imagem, um novo teste vem auxiliando a detectar casos de Parkinson: o DaTSCAN. Com uso de um contraste, um tomógrafo é capaz de produzir imagens que mostram exatamente o estado dos neurônios produtores de dopamina no cérebro.

    A alfa-sinucleína é uma proteína que também permite diferenciar a doença de Parkinson de outras, a partir da análise de uma amostra da pele.

    +Leia também: App para quem tem Parkinson (e um novo marcador da doença)

    Sintomas de Parkinson

    Os principais sintomas que levantam suspeita para o diagnóstico de Parkinson são tremores nos membros, em especial nas mãos e dedos, que ocorrem mesmo quanto a pessoa está em repouso. Esses tremores podem aparecer em apenas um dos lados do corpo ou em ambos.

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    Os movimentos também ficam mais lentos, e a pessoa pode apresentar dificuldades para caminhar. Os desequilíbrios causados pela doença podem resultar em quedas, e a rigidez muscular nas pernas, braços e tronco é mais uma característica do Parkinson.

    Mudanças na fala, na escrita e na postura podem surgir.

    Outros sintomas não estão diretamente relacionados ao movimento, mas também são fruto do Parkinson:

    • Depressão;
    • Ansiedade;
    • Problemas de sono;
    • Fadiga;
    • Disfunções sexuais;
    • Perda de olfato;
    • Hipotensão arterial;
    • Constipação;
    • Problemas na bexiga.
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    Prognóstico

    O Parkinson não tem cura, mas hoje já existem medicações que podem ajudar a reduzir os sintomas. Chamadas de drogas dopaminérgicas, esses remédios visam, em geral, a dopamina, neurotransmissor cuja produção é reduzida a partir da perda de neurônios causada pela doença. Outras classes de medicamentos também podem ajudar com os sintomas.

    A cirurgia pode ser indicada em alguns casos. Além disso, a combinação de terapia ocupacional, acompanhamento psicológico e fisioterapia melhora a qualidade de vida dos pacientes.

     

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