Pesquisa traça cenário da esclerose múltipla depois dos 50
Levantamento avalia o impacto da idade na convivência com a condição

Doença autoimune marcada pelo ataque das células de defesa à bainha que reveste os neurônios, prejudicando a comunicação do cérebro com o corpo, a esclerose múltipla impôs durante muito tempo uma baixa expectativa de vida a seus portadores.
Mas a chegada de medicamentos mais modernos mudou essa história, permitindo que os pacientes envelheçam, apesar dos sintomas e sequelas.
Hoje, a previsão é que 65% das pessoas com o problema terão mais de 50 anos até 2031.
Nesse contexto, a comunidade global Shift.ms fez uma pesquisa com 152 pacientes 50+ para entender como eles se sentem e quais suas percepções de futuro.
Apesar das incertezas, boa parte acredita que a idade reduziu a pressão sobre si e agora muitos conseguem ser mais gentis diante da própria condição.
+Leia Também: A vida continua, apesar da esclerose múltipla. E com música!
Insights da pesquisa
-> 1 em cada 3 pacientes tem suporte de um cuidador, geralmente o cônjuge
-> 49% sentiram que suas necessidades de apoio aumentaram com o avançar da idade
-> 70% consideram que sua capacidade de trabalho piorou após os 50 anos
-> 58% convivem com depressão e ansiedade, além dos percalços da esclerose múltipla
-> 78% tiveram piora na mobilidade, algo agravado por problemas de equilíbrio, fraqueza nos pés e caminhar mais lento
-> 86% encararam aumento da fadiga, o que derruba a qualidade de vida
-> 75% sentem falhas de memória e confusão mental em algum momento do dia
-> 33% conversaram com o profissional de saúde que as acompanham sobre envelhecimento
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