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Usar absorvente interno pode fazer mal? Entenda

Os danos são raros, mas, quando acontecem, podem ser graves. Entenda o que ocorre e saiba como se prevenir

Por Clarice Sena
27 mar 2025, 10h43
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Casos são raros, mas riscos existem quando o absorvente é utilizado por tempo excessivo (gpointstudio/Freepik)
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O uso de absorventes internos já foi motivo de terror nos anos 1980, quando o produto era muito menos seguro.

O tempo passou e os absorventes se aprimoraram muito desde então. Ainda assim, relatos de problemas continuam aparecendo em casos raros, mantendo a preocupação com episódios da chamada síndrome do choque tóxico devido ao uso dos tampões.

Mesmo com histórias recentes, não há motivo para pânico. Os casos de choque tóxico relacionados ao uso de absorventes são raros e pouco prováveis.

Nas últimas décadas, os processos químicos envolvidos na composição dos absorventes foram modificados e contribuíram para uma diminuição drástica no número de ocorrências. Contudo, por menores que sejam, os riscos de fato existem, especialmente quando o mesmo absorvente permanece no corpo por mais de 8 horas.

Por isso, para reduzir os perigos, o recomendado é trocar após 4 horas de uso.

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Os riscos no uso de absorventes internos

Quando absorventes internos são utilizados por muitas horas ou com uma capacidade de absorção maior do que o necessário, podem se tornar um vetor para a proliferação de bactérias. O sangue acumulado por muito tempo também favorece o aparecimento de lesões nas mucosas da vagina, tornando-as a principal porta de entrada para esses microrganismos.

Por isso, o ideal é utilizar um absorvente adequado ao seu fluxo menstrual e trocá-lo a cada 4 horas. Eles devem ser utilizados apenas para absorção do fluxo menstrual e não para corrimentos ou outras secreções vaginais. Para dormir, prefira os absorventes externos.

Outro ponto de atenção é lembrar de retirar o absorvente interno antes de colocar outro. Caso tenha dificuldades ou não consiga retirá-lo, busque ajuda de uma pessoa de confiança ou um serviço de saúde.

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É o acúmulo de bactérias no absorvente que pode vir a desencadear a síndrome do choque tóxico, embora nem sempre seja possível identificar a origem da doença. Isto é: a doença pode ser provocada por ferimentos e feridas em outros lugares do corpo.

O que é a síndrome do choque tóxico?

A síndrome do choque tóxico é uma infecção rara que pode atingir pessoas de todos os sexos. A enfermidade é desencadeada por toxinas liberadas pelas bactérias Staphylococcus aureus e Streptococcus hemolyticcus, que provocam uma resposta em massa das células de defesa do organismo.

De acordo com a parte do corpo que atacam, essas bactérias também são as responsáveis por outras doenças como faringite, impetigo, osteomielite e celulite.

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O sintoma inicial mais típico do choque tóxico é uma dor forte, difusa ou localizada, que geralmente envolve um membro ou uma região do corpo. Outros sinais são parecidos com os de uma gripe – incluindo febre, náuseas e vômitos – e podem estar acompanhados de tontura, desmaios, convulsões, hipotensão e hipertensão arterial.

O quadro pode escalar rapidamente, provocando uma reação semelhante a um choque séptico. Por este motivo, ao notar esses sintomas, um serviço de saúde deve ser buscado imediatamente. A síndrome do choque tóxico pode ser fatal e o tratamento precisa ser feito de forma rápida. Além do uso de antibióticos, o problema pode requerer internação hospitalar.

A mortalidade atinge principalmente doentes com menos de cinco e superiores a sessenta e cinco anos, pessoas imunodeprimidas, portadores de diabetes mellitus, doenças pulmonares e cardíacas.

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