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Whindersson Nunes é internado: saiba como funciona uma clínica psiquiátrica

Humorista se internou voluntariamente em clínica psiquiátrica para tratar quadro de depressão e ansiedade

Por Valentina Bressan
21 fev 2025, 17h00
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Humorista e lutador optou por internação para tratar problemas de saúde mental com os quais lida desde 2019 (Whindersson Nunes/Instagram/Reprodução)
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O influenciador e humorista Whindersson Nunes, 30, se internou voluntariamente em uma clínica psiquiátrica na última semana. A informação foi confirmada pela assessoria do artista nesta quinta-feira (20).

Em declarações públicas e nas redes sociais, Whindersson compartilha o cotidiano do acompanhamento psicológico que faz para depressão e ansiedade desde 2019. 

“O humorista se internou, por decisão própria e com o devido acompanhamento médico”, afirmou a assessoria Non Stop Produções em nota. “Whindersson tomou essa decisão visando o cuidado integral de sua saúde”.

Como funciona uma internação psiquiátrica?

Whindersson decidiu, por conta própria, se internar em uma unidade psiquiátrica. Nesse caso, a internação é voluntária.

A lei da Reforma Psiquiátrica, de 2001, define outras duas modalidades de internação: a involuntária e a compulsória.

Internações psiquiátricas involuntárias são aquelas em que um terceiro solicita que a pessoa seja admitida na cliente, sem o consentimento do paciente. Um médico psiquiatra deve autorizar a entrada do paciente, que deve também ser comunicada ao Ministério Público — a fim de averiguar casos de cárcere privado e outros abusos relacionados à intervenção.

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Já as internações compulsórias são determinadas pela justiça. Nos casos voluntários, a alta pode vir por solicitação do médico ou do próprio paciente. A alta da internação involuntária também pode ser autorizada pelo psiquiatra, assim como solicitada pelo familiar ou responsável legal do paciente.

Durante a internação, o paciente fica em uma clínica ou hospital, onde recebe atendimento de uma equipe multidisciplinar. Além do atendimento individual por psicólogos e psiquiatras, pode haver terapias grupais e outras atividades. A ideia é manejar a crise e ajudar o paciente a retornar à sua vida de forma autônoma.

O tempo de internação varia caso a caso, bem como a possibilidade de receber visitas.

+Leia também: Quando devo procurar um psiquiatra? Entenda

Quando a internação é recomendada

Casos de crise costumam requerer internação psiquiátrica. Quando há risco à própria vida ou possibilidade de arriscar a vida de terceiros, a internação pode ser uma medida adotada. Pacientes incapazes de autocuidado também podem ser internados.

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Situações de surtos, abstinência de substâncias, tentativa ou ideação suicida são algumas das que podem ser manejadas em regime de internação. 

Alguns dos motivos específicos para internação são:

  • Surto de psicose;
  • Fase de mania em casos de transtorno bipolar;
  • Transtornos alimentares;
  • Abuso de substâncias e abstinência;
  • Depressão grave com risco de suicídio;
  • Crises de ansiedade extremas.

Em geral, o paciente precisa ser encaminhado por um psiquiatra para a unidade de internação.

No Sistema Único de Saúde (SUS), a abordagem busca primeiro tentar atender o paciente no nível primário e secundário — núcleos de apoio à saúde da família, unidades básicas de saúde (UBS), unidades de pronto atendimento (UPA) e centro de atenção psicossocial (CAPS).

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Crises agudas também podem ser acolhidas em UBS e UPA. Há CAPS com opção de atendimento 24h, que servem como alternativa à internação hospitalar.

A internação no SUS pode ocorrer tanto em hospitais gerais quanto psiquiátricos. 

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