Cada vez mais falamos sobre as plantas alimentícias não convencionais e a importância de valorizar essas espécies “diferentonas”. E por que não colocá-las no prato de quem está hospitalizado?
Para incentivarem o uso nesse ambiente, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), capitaneados pelas nutricionistas Betzabeth Slater e Weruska Davi Barrios, lançaram o livro digital PANC – Hortaliças Tradicionais e Técnicas Culinárias na Nutrição Hospitalar.
Além de abordar atitudes sustentáveis nesse contexto e trazer perfis e formas de utilização das plantas, o material apresenta uma compilação de receitas com alimentos da nossa biodiversidade — todas testadas na Cozinha de Práticas e Técnicas Culinárias da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Para baixar o e-book, clique aqui.
Destaques para o menu
Espécies de PANC que constam na obra:
- Ora-pro-nóbis
Conhecida dos mineiros, em geral é consumida depois de cozida. Seu sabor é neutro. Reúne fibras e proteínas de boa qualidade. - Major-gomes
Tem vários apelidos, como beldroega-grande e maria-gorda. O gosto se assemelha ao do espinafre. O ideal é comer após cozida. - Bertalha
Trata-se de uma trepadeira de folhas consideradas delicadas e suculentas. Esbanja substâncias antioxidantes. - Folha da batata-doce
Pode ser usada como hortaliça cozida. O sabor é delicado. Concentra fibras, proteínas, ferro, além das vitaminas C e do complexo B.