Quem acompanha com frequência as reportagens de SAÚDE provavelmente não está surpreso em ler mais uma boa notícia envolvendo os efeitos da atividade física. Afinal, vira e mexe são publicados estudos sobre a importância de movimentar o esqueleto (em todas as faixas etárias) para prevenir ou até mesmo ajudar no tratamento de doenças.
Dessa vez, não é diferente: uma pesquisa da Sociedade Europeia de Cardiologia adiciona mais dados na longa lista de benefícios da atividade física. Após observar 2 500 adultos com idades entre 65 e 74 anos durante 12 anos, os experts concluíram que quem praticava exercícios de intensidade moderada por pelo menos quatro horas semanais — como caminhar, andar de bicicleta ou até fazer jardinagem — tinha 30% menos risco de infartar.
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Tem mais: quando o tempo de lazer envolvia mexer o corpo, os benefícios eram mais expressivos: a probabilidade de o coração pifar despencava de 54 a 66%. E, mesmo que a pessoa já apresentasse algum fator de risco (como colesterol alto), os efeitos protetores permaneciam significativos, segundo os estudiosos. Com o avançar da idade, seguir com a rotina de exercícios é um esforço pra lá de recompensador.