Noites agitadas, mas não por uma boa causa: eis o retrato da enquete com nossa audiência sobre qualidade do sono, tema da reportagem de capa da edição de janeiro. Pois 52% afrmam penar para dormir quase todo dia.
Ao todo, 86% dos respondentes relatam ter difculdades desse tipo — há os que sofrem praticamente toda madrugada e aqueles que experimentam a insônia mais esporadicamente. O resultado corrobora estudos epidemiológicos que revelam como os brasileiros estão dormindo cada vez pior — o que é um pesadelo para a saúde física e mental.
Sabe-se que a privação de sono abre caminho a uma porção de encrencas: de sonolência e cansaço diurno no curto prazo a problemas cardiovasculares com o passar do tempo.
Então, já sabe: se persistir o desafo para pregar os olhos ou mantê-los bem fechados, procure um especialista. Como contamos na matéria, existem soluções para apaziguar as noites.
Eles fizeram história… na Saúde
Quatro profissionais que abrilhantaram as páginas da revista
Carla Gullo, redatora-chefe no início dos anos 1990
Tive dois momentos na revista. O primeiro logo no início da carreira. Tinha alguma experiência com o assunto, mas, ao chegar à redação, viquanto precisava — e iria — aprender. Judith Patarra, diretora e fundadora da SAÚDE, era uma mestra, daquelas exigentes.
O texto ia e voltava até fcar bom. Ficava pensando como uma revista daquele tamanho (na época, 18 x 13 cm, com uma média de 90 páginas) continha tanta informação boa. Após dois anos, fui para O Globo.
Voltei um tempo depois, desta vez como redatora-chefe. A equipe tinha mudado, mas a revista continuava com a mesma qualidade. Um legado que se mantém até hoje.
Monica Martinez, editora entre 1995 e 1998
Há quase 30 anos, em 1995, fui contratada como editora da revista. A feliz gestação de minha flha, em 1997, ocorreu nesse ambiente saudável e harmonioso. Laura, agora designer de VEJA SAÚDE, conquistou seu lugar por mérito próprio, mas bebeu da fonte desde o ventre. Vida longa à revista!
Bob Quinafelix, designer e diretor de arte de 2000 a 2017
Estreei em maio de 2000 — e fiquei por 17 anos, totalizando 225 edições. Minha missão era trazer o conceito da união entre a arte e o texto para que repórteres e designers pensassem juntos cada página da revista.
Em vez de textos intermináveis e científcos, matérias bem desenhadas e dinâmicas. Também desenvolvi a infografia na marca, traduzindo visualmente o medicinês. Assim a revista passou a dar mais relevância ao visual para explicar desde uma operação de ponte de safena até a formação de remela no olho.
Com isso, ganhou leitores e prêmios de jornalismo e design. Foi um privilégio fazer parte dessa história.
Thaís Manarini, repórter e editora de 2011 a 2023
Eu poderia escrever um livro sobre momentos marcantes na VEJA SAÚDE, a minha grande escola! Mas o que me vem à mente é a minha primeira capa, com uma matéria sobre ômega-3.
Também escrevi um livro sobre 50 plantas e frutos brasileiros, que considero um dos grandes orgulhos da minha carreira.
Palavra do leitor
O conteúdo publicado Falsos Plásticos Biodegradáveis São Vendidos no País [edição 499] contêm algumas informações erradas e há muito refutadas pela ciência. Nenhum dos produtos avaliados no estudo citado foi testado pelos pesquisadores para saber se eram ou não biodegradáveis ou para comprovar falsifcação, o que é algo grave.
Não procede a informação de queos plásticos oxibiodegradáveisgeram microplásticos e nãosão biodegradáveis. Fato comprovado: plásticos técnica e normativamente defnidos como oxibiodegradáveis atendem normas de produtos plásticos biodegradáveis e não geram microplásticos.
O que gera microplásticos são plásticos comuns. Também está equivocada a informação “Leia o verso: se estiver diante de produtos feitos de polietileno, polipropileno e poliestireno, saiba que não são biodegradáveis, não importa o que for adicionado”.
O que está comprovado: plásticos com polietileno e polipropileno são biodegradáveis quando atendem todos os critérios contidos em normas de biodegradabilidade. É verdade que não existe até hoje comprovação de biodegradabilidade de produtos de poliestireno.
Fernando Figueiredo, presidente do Instituto Internacional de Circularidade e Biodegradabilidade das Embalagens (InBioPack)